quinta-feira, 18 de agosto de 2011

A missão da família contra as drogas - alanon e amor exigente

"No início dos anos 90, o crack chegava com virulência atacando nossa juventude e matando-os sem dó. A nova droga que parece ter vindo para ficar, colecionava, como ocorre ainda hoje, centenas de adolescentes, os quais sem conhecerem o altíssimo poder das “pedras”, de gerar rápida e grave dependência, caiam vitimados, pela promessa do falso prazer. Caiam em um submundo repleto de mortes, prisões, suicídios, prostituição. 

Se tonavam jovens castigados por uma ansiedade fora de controle, com movimentos corporais agitados, olhos assustadiços e expressivamente magros, em alguns casos, ficavam com os ossos da face em evidência. Negavam-se a receber ajuda, quer de centros de tratamento, profissionais da área ou grupos de ajuda mútua. Seu fim invariavelmente era o único caminho a que leva as drogas: a morte. 

A sociedade simplesmente o tratava de marginal, drogado, maconheiro etc. e não se importava nem um pouco com o destino do adicto.

Hoje, o usuário de drogas é visto como um enfermo, portanto, necessitado de tratamento médico, psicológico e espiritual especializados, por pior que seja seu comportamento sócio-familiar. A nova lei penal, a partir do ano passado, não mais impõe pena de prisão ao dependente químico, e sim o obriga ao tratamento, além de prestar serviços sociais à comunidade.

Os avanços da neurociência permitem identificar problemas bioquímicos que contribuem e muito, para levar o indivíduo portador de imperceptíveis transtornos neurológicos à severa dependência do álcool (droga lícita) sem terem esses dependentes, nenhuma doença mental. No máximo, são portadores de “desconforto mental” que os leva ao uso, para “acalmar” ou “se sentirem bem.”Alguns psicanalistas chegam a afirmar que “vivemos uma cultura tóxica”, porque nos inclinamos à dependência de alguma coisa para atenuar nossas ansiedades, que poderá ser a comida, álcool, tabaco, sexo, medicamentos e agora a internet etc.

Outro ponto relevante é a educação, no sentido de transmitir valores éticos-morais. Tradicionalmente, a família e as religiões cuidavam de educar as crianças e adolescentes. Hoje os pais têm transferido essa tarefa para a escola, que na verdade, tem o papel de intelectualizar o aluno. Esquecendo assim, de que o lar é o melhor educandário, porque sua lições são vivas e impressionáveis, carregadas de emoção e força. Os modelos devem ser silenciosos, falando mais pelos exemplos, pelas alegrias de viver, pelos valores comprovados, ao invés das palavras sonoras, cujas práticas demonstram o contrário.Segundo o último relatório anual da ONU, o consumo de drogas ilícitas no Brasil estabilizou, com ligeira redução da maconha. Todavia, o consumo de bebidas alcoólicas registra crescimento."

Leia o resto do artigo no blog Espiritualidade, paz interior, recuperação



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