O Conselho Federal de Medicina divulgou, hoje, o documento "Diretrizes Gerais para Assistência Integral ao Crack" , centrado em três eixos: policial, saúde e social.
No âmbito policial enfoca as atividades inerentes aos serviços de inteligência, voltados para as iniciativas de repressão ao narcotráfico, com o mapeamento geral de tudo, desde a produção até os pontos de venda.
No campo da saúde propugnou-se à estruturação e capacitação do sistema público de saúde (SUS) para acolher usuários. Defende a implementação de Centros de Apoio Psicossociais (Caps), além de hospitais de apoio e grupos de autoajuda.
Na esfera social, o documento prevê a criação de centros de convivência com biblioteca, lazer, cultura e inclusão digital.
De modo resumido é, basicamente isto o que foca o documento. O presidente do CFM, Roberto Luiz D'Avila, declarou:
“Precisamos que o Poder Público financie adequadamente essas ações. São ações múltiplas, não são só ações de tratamento médico e emergencial na fase aguda”, disse, ao destacar a necessidade de continuidade no tratamento. Segundo o CFM, um terço dos usuários de crack morrem em decorrência do uso da droga.
O vice-presidente do órgão, Carlos Vital Lima, também cobrou sensibilização por parte do governo federal no sentido de aumentar o financiamento de ações de combate ao crack.
“Precisamos ter um tratamento sistematizado. Não é uma questão apenas terapêutica, no sentido de medicamentos. É preciso enfrentar os fatores sociais, que são múltiplos, ter uma rede integrada de assistência. Processos de ordem social, como o desemprego, tem que ser combatidos. A questão do apoio do ponto de vista psicossocial tem que ser feito de maneira integrada”
Fonte Jornal do Brasil
Leia mais sobre o tema, leia o documento na íntegra, que poderá ser baixado em formato PDF: CFM
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