23/08/2011
Assim que a morte de Amy Winehouse foi confirmada, no dia 23 de julho, o mundo inteiro foi categórico na explicação: foi overdose. Fãs, a imprensa e até mesmo a família dela apostou no motivo mais óbvio para o triste fim da cantora inglesa. Nesta terça-feira pela manhã, veio a surpresa: de acordo com um laudo toxicológico divulgado por familiares de Amy, ela não tinha droga ilícita alguma em seu corpo, no momento de sua morte Os exames mostraram apenas uso de álcool, mas não foi possível determinar a causa exata da morte prematura da britânica, aos 27 anos.
Pois se as drogas não mataram Amy, qual teria sido a causa? Adriana Talarico, psicóloga da Clínica Maia de recuperação de dependentes químicos, conta que a desintoxicação de cocaína, droga da qual Amy era dependente, é muito complicada. "Há episódios de alucinação, grande instabilidade emocional, depressão e até mesmo agressividade. Além disso, existe um grande risco de arritmia cardíaca, o que poderia levar a um ataque do coração ou acidente vascular cerebral (AVC)", explica.O psiquiatra Sabino Ferreira, que atende dependentes químicos há mais de 35 anos, explica como é a abstinência. "A dependência da droga não é apenas psicológica, mas também física. Isso significa que o organismo precisa daquela substância e, na falta dela, pode entrar em colapso, a chamada crise de abstinência."O médico afirma ainda que uma crise deste tipo pode, sim, levar uma pessoa à morte. "É muito comum a pessoa em desintoxicação ter convulsões que podem provocar uma lesão por queda ou até asfixia com vômitos. A morte por abstinência é muito semelhante à morte por overdose", completa o médico.Os profissionais lembram que não se deve tentar abandonar o vício por drogas sem ajuda especializada. "Em hipótese alguma uma pessoa deve tentar uma desintoxicação sem acompanhamento médico, porque as consequências podem ser trágicas. É preciso abandonar o vício, mas somente em situação controlada", afirma Ferreira. Já o resultado do inquérito policial sobre a morte de Amy Winehouse não deve ficar pronto antes de 23 de outubro, segundo a rede BBC. Se ele será ou não conclusivo, só esperando para saber.
È bom dizer que esse "acompanhamento" na desintoxicação não seria necessariamente uma internação, é possivel fazer um desintoxicação de forma ambulatorial com psiquiatras associada a outro tipo de tratamento como NA, amor exigente, religiao, psicologos, etc.
ResponderExcluirIsso significa que o organismo precisa daquela substância e, na falta dela, pode entrar em colapso, a chamada crise de abstinência."O médico afirma ainda que uma crise deste tipo pode, sim, levar uma pessoa à morte. "É muito comum a pessoa em desintoxicação ter convulsões que podem provocar uma lesão por queda ou até asfixia com vômitos. A morte por abstinência é muito semelhante à morte por overdose", completa o médico.Os profissionais lembram que não se deve tentar abandonar o vício por drogas sem ajuda especializada. "Em hipótese alguma uma pessoa deve tentar uma desintoxicação sem acompanhamento médico, porque as consequências podem ser trágicas. É preciso abandonar o vício, mas somente em situação controlada",
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