domingo, 18 de setembro de 2011

Meditação do Dia, Narcóticos Anônimos, Domingo, 18 de Setembro de 2011

Relações honestas

"As mudanças mais importantes e mais profundas nas nossas vidas centram-se no campo das relações pessoais." Texto Básico, p. 65


A recuperação proporciona a muitos de nós relacionamentos mais íntimos e mais próximos do que alguma vez tivemos. À medida que o tempo passa, vemo-nos atraídos em direcção àqueles que acabam por se tornar os nossos amigos, o nosso padrinho ou madrinha, e os nossos companheiros na vida. As gargalhadas, as lágrimas e as lutas que partilhamos trazem consigo o respeito e uma empatia duradoura. O que é que fazemos, então, quando descobrimos que não estamos de acordo com os nossos amigos em tudo? Podemos descobrir que não temos os mesmos gostos em música que o nosso maior amigo, ou que não concordamos com a nossa mulher com a forma como dispor a mobília, ou chegar mesmo a votar de forma diferente que o nosso padrinho ou madrinha numa reunião de serviço. Será que estes conflitos significam que a amizade, o casamento, ou o apadrinhamento, chegaram ao fim? Não! Este género de conflito não só é normal em qualquer relação duradoura, como é de facto uma indicação de que as pessoas em questão são indivíduos honestos e emocionalmente saudáveis. Em qualquer relação onde ambas as pessoas concordem absolutamente em tudo, o mais provável é que só uma delas é que estará a usar a cabeça. Se sacrificarmos a nossa honestidade e a nossa integridade a fim de evitar conflitos ou desentendimentos, estaremos a desperdiçar o melhor daquilo com que podemos contribuir para as nossas relações. Quando somos totalmente honestos, usufruímos plenamente toda a companhia de outro ser humano.

Só por hoje: Vou acolher as diferenças que fazem de cada um de nós um ser especial. Hoje vou esforçar-me por ser eu próprio.


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