sexta-feira, 2 de setembro de 2011

A Verdade liberta, a mentira escraviza


A verdade não dói, o que dói é parar de mentir.


O que é maldade, escrever uma carta mal escrita, ou denunciar a maldade comportamental que o conteúdo da carta revela? Medo da verdade, ou medo da maldade. Já ultrapassei o tempo em que era necessário saber em qual mentira deveria acreditar. A mim só interessa a verdade, nua e crua. A verdade é o que liberta. Não quero olhar os olhos da mentira, nem o das certezas mentirosas. Vou devagar mas vou, não há chance alguma para drogas. Correr para elas é fazer o jogo de quem me queria longe de tudo, numa terra de tantos negócios e tantos negociantes.


Os seres ditos civilizados deveriam desintoxicar-se antes de julgar as coisas de modo apressado. Não gastei minha tinta com sicranas, nem beltranas. Encarecidamento sirvo-me de um argumento terapêutico: ponha-se no meu lugar, como um homem. 


A verdade liberta, a mentira escraviza. Enquanto uma aproxima, a outra separa. Uma torna o longínquo perto, a outra torna o próximo distante. Uma retrata a realidade da vida, como a vida é, a outra faz das nossas vidas um conto de fadas. Sinceramente, optei pela vida e o que pretendo é expurgar o que me faz mal mediante partilhas. 

O que dói, muito, muito e muito muito é parar de mentir e é chato a mentira porque ela existe e é mais chata ainda porque persiste e por assim ficar, mais será revelado. Você, com seu vício, chegou no fundo do poço. Saque o lance e liberte-se!

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