Há uma paralisia geral dos governantes que assistem tantas noticias de morte, de assassinatos, quase todos impunes. Parecem anestesiados, impotentes, desencorajados, sem energia suficiente, sem capacidade de governar a segurança pública, sem força para acabar com o extermínio de seres humanos, quase todos sob alegação de que o morto estava "envolvido com o trafico de drogas". Ainda que estivesse seria muito mais inteligente prender, colher depoimento, receber informações, encaminhar à justiça, ao invés de promover-se a famosa "queima de arquivo". É inconcebível notar que todos os legislativos silenciam perante esta onda de assassinatos que compromete nosso ordenamento jurídico com a instituição de fato do banditismo e da adoção, de fato, da pena de morte. Mata-se qualquer um e se justifica tais mortes com o lenitivo parecer: estava envolvido com o tráfico. É obrigação dos três poderes se insurgirem contra esta espécie de banditismo, pois nenhum dos ocupantes dos referidos poderes podem se dizer livres desta gente criminosa, que executa juízes e nada acontece, como se uma juíza honesta estivesse "envolvida" com algo de errado e estava, mas o que estava exatamente errado é o que ela buscava corrigir. É preciso que órgãos vinculados às lutas pelos direitos humanos, as pastorais da vida, OAB e suas seccionais, sociedade organizada, partidos políticos, poderes constituídos, serviços de inteligência militar e policiais, unam-se e estabeleçam com os governantes municipais, estaduais e federais um pacto de enfrentamento ao crime, organizado, ou desorganizado, que combata o elevado índice de armas que caem em mãos de marginais e que se retirem as armas das mãos de executores e "justiceiros", que dentre os governantes a presidenta da república conclame a Nação a enfrentar o crime e todas as manifestações violentas do banditismo que parece ter instituído no país uma especie de guerra civil. É imperativo combater o tráfico e seus agentes de extermínio, como é preciso combater o pior dos bandidos que é o bandido policial. Não há razão alguma para vacilação, basta uma ordem da presidenta da república a um único Ministro para que nasça, daí, um pacto pela vida, uma vigorosa reação contra criminosos, um vigoroso combate ao armamentismo, ao desbaratamento de grupos de extermínio, já, e isto é possível, basta vontade política e cobrança de resultados práticos. Só falta um suspiro em defesa da vida, um telefonema e uma ordem. O resto se organiza, como se organiza todas as vitórias. A paz é possível, sim. Precisamos por fim à cultura do crime, a cultura da morte e cobrarmos dos governantes ação contra o crime, sem medo de continuar sendo feliz, ou seremos uma Nação de amedrontados e acorrentados homens de bem.
Blog dedicado aos adictos que não querem morrer nas garras da adicção e a todos aqueles que vivenciam e vivenciaram problemas relacionados com dependência química. É mais um espaço independente, aberto para codependentes, membros das irmandades A.A., ALA-NON, N.A. NAR-ANON, profissionais da área de saúde e outros grupos de auto-ajuda. É destinado a quem vive um dia de cada vez. Só Por Hoje é nosso lema!
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Que os pactos pela vida não morram tão logo acabem as sessões solenes. Este pacto de ver ser nacional, estadual e municipal e envolver toda sociedade civil organizada, todos os poderes e neles inclusos o Rotary, Lions, Maçonaria, Ordens, Conselhos, sindicatos a palavra de ordem deveria ser VIDA... Já se matou demais, estão matando muita gente e é preciso pegar os assassinos e prende-los, como é preciso desarmar a população e fazer com que a imprensa marron evite incitar a morte de inocentes. De resto, que os governantes e demais poderes cumpram suas finalidades e se façam presente nas comunidades populares.
ResponderExcluirTambém acho que o número de homicidios está crescendo e as autoridades precisam ter atitude e coragem para acabar com essa guerra civil e implantar a paz.
ResponderExcluirmonicamoraes.dna@gmail.com