quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Sobre o Décimo Passo

Embora possa, a princípio, ser difícil ganhar o hábito de praticar este passo, devemos persistir. À medida que vamos conseguindo olhar para nós próprios ao longo do dia, podemos pôr algum tempo de lado para nos auto-avaliarmos. Seguimos em frente, tentando sempre tornarmo-nos cada vez mais conscientes de nós mesmos. Precisamos de desenvolver a autodisciplina. Quanto mais nos esforçamos por isso, mais veremos que praticar o Décimo Passo tornar-se-á tão natural quanto respirar.

Não devemos ser duros com nós mesmos, pegando em todos os motivos e procurando problemas onde eles não existem. Precisamos acompanhar a voz da nossa consciência e ouvir o que ela tem para nos dizer. Quando tivermos a sensação incômoda de que algo não está bem, devemos olhar para isso. Se os nossos sentimentos de culpa ou de raiva não desaparecerem, podemos fazer algo por isso.

Sabemos quando algo nos incomoda - talvez não seja logo, mas geralmente também não é muito depois. Assim que nos tornamos conscientes de que estamos a sentir-nos mal, procuramos a causa e lidamos com ela assim que possível.

 Se por um lado, procuramos manter uma consciência contínua ao longo do dia, será também útil sentarmo-nos calmamente no fim do dia a refletir sobre aquilo que aconteceu e a forma como reagimos. (...)

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