MANIPULAÇÃO
Eu, como todos os outros da minha família, desenvolvi o hábito de não demonstrar o que realmente queria e não fazia pedidos diretos, usando das mais variadas artimanhas. Assim, eu usava de chantagens, fazia o papel de vítima, escondia fatos, inventava coisas e criava situações para atingir os meus objetivos.
Ao conhecer o programa Nar-Anon, fiquei sabendo que essas atitudes nada mais eram do que manipulações. Percebi, também, que o meu familiar adicto agia da mesma forma.
Devido ao meu sentimento de culpa eu facilmente aceitava suas manobras dando-lhe o dinheiro que pedia e satisfazendo suas vontades. Acreditava em suas mentiras e promessas, porque queria dar-lhe um voto de confiança ou por ter medo de ser agredido.
Ouvindo partilhas e recebendo ajuda dos companheiros aprendi a solucionar os problemas que surgiam de maneira honesta. Ao mesmo tempo, evitei resolver os do adicto deixando que ele assumisse suas responsabilidades e enfrentasse as conseqüências dos seus atos. Coloquei limites, fui firme não admitindo que ele quebrasse nossos acordos.
Deixei de fazer sermões, de culpá-lo por tudo o que acontecia na casa e de repreendê-lo. Passei a sentir compaixão por ele e a compreender que ele tinha uma doença e que eu devia estar preparado para lhe dar ajuda quando ele pedisse.
Reflexão de Hoje
Hoje, estou aprendendo uma forma mais saudável de atender minhas necessidades e de me relacionar com os outros de maneira honesta, sem usar de artifícios.
“Manipular é enganar o outro e tentar enganar a si mesmo.”
Anônimo
Crédito: http://www.naranon.org.br/
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