segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Dedicado às mulheres invisíveis

Lindas e codependentes, todas competentes e são capazes de cometer loucuras para proteger os "bebês" que elas amam. Merecem nossas homenagens e reconhecimento. Sabem, tenho uma visão bem humorada destas criaturas. Codependência não é TPM. Será que os homens seriam iguais no caso de serem trocados pelas drogas? A inversão de papéis, tipo, se eu fosse ela e ela fosse eu, caso ocorressem, como seriam nossas histórias, relatos e relacionamentos? O que seria do casamento? Não conheço nada sobre a codependência masculina, mas deve ser muito louca, também. Talvez pior...

As coitadinhas sofrem, perdem o juízo, entram em malocas feito doidas, descabeladas, perdem o medo, enfrentam traficantes, cometem atos de bravura. Nas biqueiras elas são conhecidas como "problemáticas" e "briguentas". O grande lance é que até mesmo nas favelas existe uma cultura de compreensão a respeito do comportamento delas. São chamadas, também, de "pobres coitadas". Os caras são xingados e não ligam. Viram as costas. Mas não é prudente que uma mulher, codependente, pratique estes desatinos nas quebradas, nas bocadas, nas biqueiras, nas favelas, porque sempre tem alguém que não sabe o que é o amor, caras que estão com o juízo alterado, de mau humor e ai o bicho pode pegar. Mas não adianta aconselhar, elas são impulsivas, se desgovernam, ficam insanas... "O processo é louco, mano"! 

Obs:. esse texto estava sob censura, mas decidi libera-lo.

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