quinta-feira, 8 de maio de 2014

Gilberto Gil “As drogas me ajudaram”


Reproduzimos trecho de antiga entrevista concedida por Gilberto Gil Á IstoÉonline - GENTE, décadas atrás. Não há, no fato de transcrever tal matéria, qualque demérito, porque Gilberto Gil é uma estrela da mais alta magnitude e ele pode falar abertamente sobre o que quiser, sem correr o risco que ocorre com milhares de adictos, sempre nivelados por baixo. O fato de ter usado substâncias que alteram o humor em nada diminue o seu talento, a sua inteligência, nem fere sua dignidade. Sou seu fã independentemente dele ter feito uso de drogas.

Giberto Gil não passou pela vida em brancas nuvens, sentiu o frio da desgraça e venceu todos os percalços que se interpuseram na sua bela trajetória artística. Ele é merecedor do nosso incondicional respeito, não pelo fato de ser celebridade, mas pelo fato de ser um ser humano e que se diga, de passagem, um ser humano calejado pelo sofrimento e evoluido...

Vamos ao que interessa.Na referida entrevista, concedida a Gerson Faria ele declarou que:
"a maconha abriu sua mente"

E, respondendo a duas, das diversas perguntas, a que foi sbemetido, abaixo trancritas, e que interessa ao blog em pauta reproduzir, de modo a desmistificar que adictos são todos iguais. Então vejamos:

Você já foi um dos mais entusiasmados com as experiências com as drogas. Elas te ajudaram?
Acho que sim. Pelo que ficou gravado no meu corpo, na minha mente e no meu coração, pelo perfume que emana daquela época, sim. Aquilo me fez mais bem do que mal. Poxa! Tanta coisa eu criei sob estímulos de expansão mental e sentimental que as drogas me deram!
foto de Valter Pontes
“A droga era um fetiche que exorcizava demônios e abria portas para anjos. Pelo perfume que emana da época, ela me fez mais bem do que mal”

Foi a fase dos Rês, dos discos Refazenda, Refavela e Realce?
É. Essa é uma fase marcada pelo gosto da aventura intelectual e estética. Pela transformação do estado de consciência que eu vivia com freqüência, saindo do estado sóbrio para o transformado, naquelas práticas quase que diárias de uso de maconha, de uso periódico de ácido lisérgico, de mescalina. Era um grande fetiche, que exorcizava demônios e abria as portas para anjos. Depois, já não me davam mais nada e eu parei com tudo.

Gil tem personalidade!

Aqui nós não fazemos apologia às drogas, reproduzimos um depoimento que condiz com a realidade de Gilberto Gil, que é livre para manifestar  seu direito de livre expressão.


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