quinta-feira, 17 de abril de 2014

DESPERTAR ESPIRITUAL, VIAGENS ...

ÁRVORE DA GRATIDÃO

Era uma noite de verão, eu estava com um problema muito grave e resolvi ligar para um amigo. Os membros de A.A. disseram para mim “desabafe e partilhe quando algo incomodar você” , e escolhi uma pessoa para a tarefa. 

Nas minhas primeiras semanas de sobriedade, só de ouvir a Sabedoria desse amigo nas reuniões, fiquei convencido de que ele poderia “consertar” qualquer coisa tinha equilíbrio. Mas ele sequer me deixou chegar ao fim dos meus problemas. Interrompeu-me, dizendo: “Você deveria ver a minha árvore de Natal. É a árvore mais bonita que já vi. Você deve vir vê-la algum dia. Acabei de ligar as luzes.” 

Era um cara maluco? Talvez pertencesse a um grupo religioso especial que comemorava o Natal no mês de julho. Estávamos no meio do verão e ele tinha montado a sua árvore de Natal. E eu achando que ele era das melhores pessoas que eu tinha conhecido na Irmandade. Muito frustrante! Lá estava eu, todo enrolado, porque estava com um problema, tentando compartilhar com um membro de A.A. como tinha sido sugerido, e ansioso para desabafar os meus problemas. E a pessoa que eu havia escolhido com tanto cuidado para esse privilégio, estava tagarelando sobre sua bela árvore de Natal. Ele me disse: Deixe-me contar sobre os enfeitinhos da árvore: Tem a linda fita de Mary que é do vestido de seu segundo aniversário, Joe me deu um cartão bonito de aniversário e o coloquei em um pequeno cordão pendurado em um galhinho. E uma mulher muito bonita me deu uma rosa de seda, que coloquei no centro da árvore. Em cima da árvore tem um anjinho que estava no presente que ganhei de Anne no Natal. Ela sofreu muito com o programa e teve de se esforçar muito, mas conseguiu. Está sóbria. 

Ele disse que era uma pequena árvore que ficava em cima de uma mesa no canto do seu quarto, mas quando terminou de contar sobre todos os enfeites da árvore, aquela pequena árvore se tornou gigantesca em minha mente e, obviamente, a árvore de Natal mais bonita que já vira. Anos preciosos de sobriedade se passaram e juntei os enfeites para a minha árvore de Natal, todos dados por amigos que tive o privilégio de conhecer na Irmandade. 

De A.A. diretamente para a sobriedade feliz. Tenho a minha própria árvore de gratidão e posso ligar suas luzes a qualquer hora, qualquer época, sempre celebrando e dividindo com vocês o dom milagroso da vida e da sobriedade, com você. – L.N. -Nova Iorque, Nova Iorque.

ESCRITÓRIO DE LITERATURA E ESCRITOS DE A.A. DO AABR

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