QUINTA, 20 DE FEVEREIRO DE 2014
Impotência, responsabilidade pessoal
"Dada a nossa incapacidade para aceitarmos responsabilidades pessoais, criamos de fato os nossos próprios problemas."
Texto Básico, p. 15
Quando nos recusamos a ser responsáveis pelas nossas vidas, abdicamos de todo o nosso poder pessoal. Precisamos lembrar que somos impotentes perante a nossa adicção, e não perante o nosso comportamento como pessoa. Muitos de nós utilizaram erradamente o conceito de impotência para evitarem tomar decisões ou para permanecerem ligados a coisas que já tinham deixado para trás. Temos reivindicado a impotência perante as nossas ações. Temos culpado os outros pela nossa situação, em vez de agirmos positivamente para modificá-la. Se continuarmos a evitar as responsabilidades alegando que somos "impotentes", estamos a caminhar em direção ao mesmo desespero e sofrimento que sentimos durante a nossa adicção ativa. As possibilidades de passarmos anos de recuperação a sentirmo-nos como vítimas são muito grandes. Em vez de vivermos as nossas vidas por defeito, podemos aprender a tomar decisões responsáveis e a arriscar. Podemos cometer erros, mas podemos também aprender com esses erros. Uma elevada consciência de nós próprios e uma crescente vontade de aceitar responsabilidades pessoais, dá-nos a liberdade para mudar, para escolher e para crescer.
Só por hoje: os meus sentimentos, as minhas acções e escolhas, são meus. Vou aceitar a responsabilidade por eles.
Crédito: Narcóticos Anônimos - Região Portuguesa
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