quinta-feira, 12 de dezembro de 2013

Mudando de rumo


Venho me mantendo em silêncio, na quietude da alma, com a serenidade das marés, quando amanhecer é calmaria. Gosto de música. Sou eclético e seletivo. Ao conhecer os doze passos comecei a mudar de vida. O medo de mudanças, principalmente as sociais, são objeto de estudo da sociologia. 

O meu medo de mudar, muitas vezes nascia da insegurança de tudo que me era desconhecido.  De tudo o que se anunciava como sendo novo, isso muitas vezes assusta. Qualquer que seja a mudança ela deve ser encarada com fé e o medo é, dentre outras coisas, falta de fé. 

Lembro aquela canção do Jota Quest, "O Sol", que me dá alento e meus males espantam, sempre que me vejo cantando a mesma, princialmente os versos que abaixo transcrevo:

"Ei, dor eu não te escuto mais
Você não me leva a nada.
Ei, medo eu não te escuto mais
Você não me leva a nada"

Meu caminho não é mais o caminho da dor, nem do medo, nem de andar pelas trevas, no mundo da obscuridade. O meu caminho é o caminho da verdade, da vida em busca da claridade que a luz do sol irradia.

Caetano Veloso foi muito feliz ao compor a canção "Luz do Sol", que derrama poesia retratando a fotossíntese.

Recordo que muitas vezes vivi o medo em minha adicção ativa e, lá um dia, disse a mim mesmo que para vencer o medo era preciso encara-lo de frente. Isso é tão real para mim. O falecido Jim Morrison disse algo parecido...

A vivência no mundo de quem vive nas trevas nos ensina isso. Uns aprendem, outros permanecem...

O medo e a dor, a dor e o medo, parecem estar sempre associados e, confesso que cansei. Entrei em estado de exaustão.

O caminho agora é o da coragem de mudar, que a oração da serenidade me ensina e encoraja e que só carece da minha boa vontade para mudar. Meu PS horizontal e vertical me auxiliam nessa nova jornada. E, para finalizar, canto versos dos Titãs, "Os Cegos do Castelo": 

"Eu não quero mais mentir
Usar espinhos
Que só causam dor
Eu não enxergo mais o inferno
Que me atraiu
Dos cegos do castelo
Me despeço e vou
A pé até encontrar
Um caminho, um lugar
Pro que eu sou

Eu não quero mais dormir
De olhos abertos
Me esquenta o sol
Eu não espero que um revólver
Venha explodir
Na minha testa se anunciou
A pé a fé devagar
Foge o destino do azar
Que restou

E se você puder me olhar
Se você quiser me achar
E se você trouxer o seu lar

Eu vou cuidar
Eu cuidarei dele" 
(...)

Cansei dos espinhos que só causam dor. Chegou o momento de mudar meu rumo!
SPH

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