domingo, 8 de dezembro de 2013

Meditação Diária, Narcóticos Anônimos



 Comitê de Serviço de Área - São Paulo, 08 de dezembro de 2013

Chamando um defeito de defeito

"Quando vemos como nossos defeitos existem nas nossas vidas e os aceitamos, podemos abrir mão deles e prosseguir na nossa nova vida."
Texto Básico, pág. 37


As vezes, nossa presteza em remover nossos defeitos de caráter depende de como os denominamos. Se ao denominarmos nossos defeitos nós os “minimizamos”, talvez não sejamos capazes de perceber o mal que eles causam. E, se parece que eles não causam mal nenhum, porque haveríamos de pedir ao Poder Superior para removê-los de nossas vidas?

Tome por exemplo “o bonzinho”. Não parece que exista algo de errado, não é mesmo? Significa que somos simpáticos com as pessoas, certo? Não muito. Falando sem rodeios, isto quer dizer que somos desonestos e manipuladores. Mentimos sobre nossos sentimentos, nossas crenças e nossas necessidades, bajulando os outros para que eles concordem com nossos desejos.

Ou talvez pensemos que somos pessoas “fáceis de lidar”. Mas “fácil de lidar” significa ignorar nossos trabalhos domésticos, evitar confrontos ou ficar acomodados a uma rotina confortável? Então, o melhor nome para isso seria “preguiça”, ou “procrastinação”. Ou “medo”.

Muitos de nós temos dificuldades de identificar nossos defeitos de caráter. Se esse é o nosso caso, podemos falar com nosso padrinho ou companheiro de NA. Descrevemos nossos comportamentos a eles clara e honestamente e pedimos ajuda a eles na identificação de nossos defeitos. À medida que o tempo passa, progressivamente nos tornamos mais capazes de identificar nossos próprios defeitos de caráter, chamando-os pelos seus nomes verdadeiros.

Só por Hoje: Eu darei aos meus defeitos seus nomes verdadeiros. Se tiver dificuldades para fazer isso, pedirei ajuda ao meu padrinho.

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