Dentre as minhas poucas virtudes, a tolerância passava bem distante. Eu era um intolerante. Não somente defendia, de forma intransigente, as minhas ideias, mas também tentava lhes conferir supremacia.
O programa Nar-Anon me ajudou a mudar o meu caráter. Aos poucos fui deixando de suprimir as ideias dos outros, mesmo que as rejeitasse. Descobri a diferença que existe entre os meus pensamentos e as concepções dos outros. O reconhecimento dessa diferença e o apoio que a ela passei a dar vieram a constituir a minha tolerância.
Hoje sei que sou uma pessoa tolerante porque ampliei meus interesses próprios, de modo a me tornar capaz de reconhecer os interesses dos outros.
Passei a observar, ouvir e comparar outras ideias com as minhas próprias. Agora posso reconhecer o direito de outra pessoa manifestar sua opinião, mesmo que eu não concorde com ela.
Crédito: Associação Brasileira de Alcoolismo e Drogas
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