22 de março de 2013
O princípio da auto-sustentação
O princípio da auto-sustentação
"Na nossa adicção, éramos dependentes de pessoas, lugares e coisas. Procurávamos neles um apoio e achávamos que poderiam nos fornecer aquilo que não encontrávamos em nós mesmos."
Texto Básico, pág. 77
No reino animal há uma criatura que suga as outras. Ela é chamada de sanguessuga. Gruda nas pessoas e tira o que precisa. Quando uma vítima se livra da sanguessuga, esta simplesmente vai para a próxima vítima.
Em nossa adicção ativa, nos comportávamos similarmente. Exaurimos nossas famílias, nossos amigos e nossas comunidades. Consciente ou inconscientemente, procurávamos conseguir alguma coisa de graça de todos que encontrássemos.
Quando vimos a sacola passada em nossa primeira reunião, podemos ter pensado: “Auto-sustento!
Que idéia esquisita é essa agora?” À medida que assistimos à reunião, notamos alguma coisa. Estes adictos, auto-sustentados, estavam livres. Sustentando-se por seus próprios meios, eles tinham adquirido o privilégio de tomar suas próprias decisões.
Pela aplicação do princípio do auto-sustento em nossas vidas pessoais, ganhamos para nós a mesma espécie de liberdade. Ninguém mais tem o direito de nos dizer onde morar, porque pagamos nosso próprio aluguel. Podemos comer, vestir ou dirigir tudo o que escolhemos, porque nós mesmos nos suprimos.
Ao contrário da sanguessuga, não temos que depender dos outros para nossa manutenção. Quanto mais responsabilidade assumirmos, maior liberdade ganharemos.
Só por Hoje: Não há limites para a liberdade que eu possa adquirir ao me auto-sustentar. Eu vou aceitar responsabilidade pessoal e me sustentar por meus próprios meios hoje.
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