Há alguns mitos sobre a esquizofrenia bastante enraizados na opinião popular. Boa parte desses mitos se originou na mídia, através de filmes e romances sobre “loucos” e psicóticos que, além da qualidade literária e artística, não guardam, obrigatoriamente, uma coerente relação com a verdade científica.
A Esquizofrenia não é a dupla pessoalidade. Apesar do termo esquizofrenia cunhado por Bleuler em 1911 significar mente partida, hoje sabemos que a síndrome de esquizofrenia é muito mais ampla que isso e não tem por que incluir nela os Transtornos de Personalidade Múltipla.
A Esquizofrenia não é uma violência sem sentido. O mito da violência psicótica provavelmente se deve, em boa parte, à midia, como o grande diretor Alfred Hitchcock e afins, cujo trabalho consiste em dirigir e vender filmes de agrado popular mas não, necessariamente, com bases científicas e reais. Também é possível que este mito se deva ao tratamento da Esquizofrenia com medicamentos sedativos. Mas, na maioria das vezes, a sonolência é um efeito secundário da medicação antipsicótica mais do que uma imperiosa necessidade de “dopar” o paciente.
A porcentagem de pacientes psicóticos esquizofrênicos que pode ser violenta é, felizmente, pequena. A agressividade dos psicóticos costuma ocorrer em proporção igual a que acontece com a população em geral. Aliás, podemos dizer, de maneira geral, que quem mais agride é a sociedade ao “louco” do que o contrário; é a sociedade das pessoas normais quem prende, agride, amarra, interna sem consentimento, seda, dopa, exclui e estigmatiza.
A Esquizofrenia não acomete pessoas pouco inteligentes, como pode se acreditar erroneamente. A Esquizofrenia afeta tanto as pessoas com alto quanto baixo nível inteleitual, atinge igualmente os ricos e pobres, os mais cultos e os mais simplórios. Não é monopólio de quem tem a mente fraca e nem depende da pessoa ser “esclarecida e inteligente”.
Fonte: PsiqWeb
Nota do Blog: Porquê publiquei um trecho de um artigo científico sobre o que não é esquizofrenia? Esclareço que fui embalado pelo que muitos anos atrás ouvi falarem sobre a "esquizofrenia tóxica". Falava-se que o uso de diversas drogas podiam produzir os sintomas da doença, o que levava muita gente a supor que o drogadicto, sob efeito, seria esquizofrênico. Contudo descobriu-se que tais sintomas eram desencadeados pelo uso abusivo de drogas. Particularmente, creio, que existem muitos usuários de crack, cocaína e outras drogas, que parecem ter a doença em estado latente. Existe uma predisposição e não são todos os usuários que apresentam quadros que possam levar à crença de que é a droga quem determina os sintomas. No meu entendimento a droga só faz revelar a existência da doença, em estágio latente. Pode ser que a composição química da droga tenha uma ação neurofisiológica, ou neuroquímica, capaz de alterar de tal maneira os centros sensoriais do cérebro, enquanto altera a percepção da realidade do usuário; muita gente acredita que os surtos e crises de pânico, medo, associadas a delírios, alucinações auditivas e visuais, além de ideias persecutórias, são comuns a todos que usam, indistintamente. Isso não é algo comum a todos os usuários de drogas, o que não corresponde a certas conclusões.
Fonte: PsiqWeb
Nota do Blog: Porquê publiquei um trecho de um artigo científico sobre o que não é esquizofrenia? Esclareço que fui embalado pelo que muitos anos atrás ouvi falarem sobre a "esquizofrenia tóxica". Falava-se que o uso de diversas drogas podiam produzir os sintomas da doença, o que levava muita gente a supor que o drogadicto, sob efeito, seria esquizofrênico. Contudo descobriu-se que tais sintomas eram desencadeados pelo uso abusivo de drogas. Particularmente, creio, que existem muitos usuários de crack, cocaína e outras drogas, que parecem ter a doença em estado latente. Existe uma predisposição e não são todos os usuários que apresentam quadros que possam levar à crença de que é a droga quem determina os sintomas. No meu entendimento a droga só faz revelar a existência da doença, em estágio latente. Pode ser que a composição química da droga tenha uma ação neurofisiológica, ou neuroquímica, capaz de alterar de tal maneira os centros sensoriais do cérebro, enquanto altera a percepção da realidade do usuário; muita gente acredita que os surtos e crises de pânico, medo, associadas a delírios, alucinações auditivas e visuais, além de ideias persecutórias, são comuns a todos que usam, indistintamente. Isso não é algo comum a todos os usuários de drogas, o que não corresponde a certas conclusões.
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