domingo, 8 de junho de 2014

Vícios, hábitos, manias e drogas

Atualmente, o conceito de droga é amplo, abrangendo medicamentos e outras substâncias que podem levar ao vício

Atribui-se ao o médico suíço Teofrasto Paracelso (Idade Média) a seguinte frase: "todos os comportamentos podem se converter em droga". 

Hoje a "droga" é definida como qualquer substância ou ingrediente usado em farmácia, tinturaria; produto alucinógeno que leve à dependência química; substância ou produto tóxico de uso excessivo; substância que leve a um estado satisfatório ou desejável. Exemplos cotidianos: álcool, cocaína, cola de sapateiro, crack, éter, haxixe, heroína, lança perfume, maconha e nicotina (cigarro).

As drogas são classificadas em: narcóticas, depressoras, estimulantes e alucinógenas, além dos derivados da cannabis, que não se encaixam a rigor em uma única dessas categorias.

Algumas drogas são usadas em medicamentos, como analgésicos, anestésicos, tranqüilizantes ou moderadores de apetite. O conceito de vício pode ser caracterizado como o defeito ou imperfeição grave de uma pessoa ou coisa; hábito ou costume persistente de fazer algo; mania; dependência que leva ao consumo irresistível, por exemplo, de bebida alcoólica ou substâncias estupefacientes. Normalmente, são atividades prazerosas que ensejam a dependência. Entre as definições para a palavra hábito, está a maneira permanente ou freqüente, regular de agir, sentir, comportar-se (mania).

A mania pode ser explicada, a grosso modo, como um hábito extravagante; prática repetitiva; costume esquisito, excentricidade; gosto ou preocupação excessiva. Também tem como sinônimos: costume nocivo e vício. O que diferencia o hábito do vício é que este sempre traz efeitos perigosos para a pessoa. O perigo, aqui, está no excesso.

A característica comum entre o vício em drogas e o vício, por exemplo, quanto a um comportamento, é a síndrome de abstinência que é caracterizada por angústia, apatia, longos períodos de sono, depressão, desorientação, delírios paranóicos ou mesmo dores físicas.

São exemplos de vícios que independem de drogas estas 8 condições: bulimia; consumismo (vício em consumir); monoideísmo (fixação em uma única idéia ou modo de pensar); sexolatria (vício em sexo - associado a uma forte tendência à promiscuidade); vício em adrenalina (no caso, por exemplo, dos esportes radicais); vício em endorfina (em situações de tensão); vício em trabalho: workaholic; videomania (vício em videogames que leva a perder o contato com a realidade). Especialistas no assunto afirmam que são quatro as marcas que separam enfermos (viciados) e normais: o doente sempre perde o controle quando se entrega a uma atividade; quando não a realiza, sofre síndrome de abstinência; sua dependência cresce com o passar do tempo; e, finalmente, perde o interesse por tudo, menos pelo vício.

Fonte: Associação Brasileira de Psiquiatria

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