segunda-feira, 25 de novembro de 2013

Reconheço a queda e não desanimo...


Imagino-me, neste momento, como um "LOUCO", andando pelas ruas da cidade, como um vagabundo, sem querer encontrar, pelos sinuosos caminhos, qualquer conhecido. Vergonha de mim mesmo. Estropiado era como me sentia. Um farrapo humano, em pleno estado de decomposição, sem código, degradado, sujo, transtornado.Vivendo um problema, super dimensionado, que não era do interesse de ninguém conhecer, ou centena de outros problemas, quem sabe? Era eu e as circunstâncias. 

O que é que eu estava fazendo com o que fizeram de mim, ou com o que não fizeram de mim, porque,quem estava exposto, nas ruas, era eu, mais ninguém? 

Era eu e  minhas culpas, desgostos, carregando minha maluquês, misturada com minha lucidez. Era um fardo pesado viver tal drama. 

As pernas e os pés cansados. A musculatura quase travada e eu seguia lentamente em busca de um porto seguro, chamado lar. Invariavelmente era assim o meu terceiro dia de abandono, que eu próprio me dava, vivendo quase ao Deus dará. 

O que realmente me levou às tortuosas ruas da cidade e deflagrou minha adicção? 

"O que será que será
Que dá dentro da gente e que não devia
Que desacata a gente, que é revelia
Que é feito uma aguardente que não sacia
Que é feito estar doente de uma folia"

Só o vento responderá, ao som de Blowin' In The Wind, ou Philadelphia, como fundo musical.



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