Terça-feira, 19 de novembro de 2013
A linguagem da empatia
"... o adicto podia encontrar, desde o início, toda a identificação necessária para se convencer de que podia manter-se limpo, através do exemplo de outros em recuperação há vários anos."
Texto Básico, p. 99
Muitos de nós fomos à primeira reunião e, por não ficarmos inteiramente certos de que NA seria para nós, arranjamos imensas coisas para criticar. Ou achávamos que ninguém tinha sofrido tanto como nós, ou então que não tinham sofrido o suficiente. Mas, à medida que fomos ouvindo, começamos a ouvir algo novo, uma linguagem silenciosa que tem as suas raízes no reconhecimento, na crença e na fé: a linguagem da empatia. Por desejarmos pertencer, continuamos a escutar. Encontramos toda a identificação de que precisamos à medida que vamos aprendendo a compreender e a falar a linguagem da empatia. Para entendermos esta linguagem especial, ouvimos com o coração. A linguagem da empatia utiliza poucas palavras; sente-se mais do que se fala. Não prega nem dá lições de moral - ela ouve. Pode chegar a um adicto e tocar-lhe no espírito, sem dizer uma única palavra. A fluência na linguagem da empatia advém da prática. Quanto mais a utilizamos com outros adictos e com o nosso Poder Superior, melhor a compreendemos. Ela faz com que voltemos.
Só por hoje: Vou ouvir com o coração. Com cada dia que passa vou tornar-me mais fluente na linguagem da empatia.
Crédito: NA de Portugal
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