terça-feira, 28 de junho de 2011

internação compulsória

Contra ou a favor da internação compulsória de viciados?

Essa é uma questão que divide opiniões.
Tudo bem: digamos que o indivíduo (adulto ou criança) fique numa instituição para desintoxicação e reintegração à sociedade (é o que dizem), será que quando ele sair vai estar curado de verdade? Numa sociedade em que o certo é errado e o errado parece ser o certo, será que o indivíduo vai sair melhor de lá? Tenho cá minhas dúvidas.
Não invalido, de forma alguma, as instituições criadas para ajudar às pessoas a deixarem seus vícios, sejam quais forem eles. Elas necessitam mesmo do nosso apoio e do apoio governamental. Muito lindo de se ler.
Mas, quando saem e são crianças? Qual o ambiente que encontrarão em casa com os pais (se os tiverem – casa e pais)?
Se são adultos, será que são encaminhados ao mercado de trabalho? Tem muito viciado com diploma (com louvor) debaixo do braço, mas por milhões de infelicidades desconhecidas deles mesmos, acabam se deixando levar por tudo quanto é bagulho viciante: álcool, sexo, carteado (estamos aqui falando de vícios, não de drogas  especificamente).
Tem muita gente que doa grana para programas de internação e recuperação de viciados que convive com o vício diariamente, sem que ninguém pergunte se ele quer ser ajudado. Às vezes falta se fazer esta pergunta.
Jesus se propôs a curar e a salvar a todos, que o aceitassem de todo o coração e lhe entregassem a vida e bebessem da água da vida que somente Ele dá.
Será que estamos oferecendo este Jesus de verdade ou as mentiras que o mundo aceita mais fácil?
Será que as famílias estão se unindo, pelo sangue de Jesus, buscando no Deus todo poderoso, a cura para todas as suas  mazelas?
Será que não estamos deixando a sociedade corrompida nos corromper cada vez mais, com a famosa e diabólica frase “não tem nada a ver?”.
Será que estamos conversando com nossos filhos, dizendo que os amamos e mostrando que este amor vem de Deus?
Será que quando aceitamos alguém novo no trabalho, sendo reintegrado, só vemos o rótulo de ex-alguma-coisa e não o profissional fulano-de-tal?
Eu sei, eu sei, eu sei, vocês podem dizer que tudo isso é utopia. Utopia é palavra que o diabo usa para a incompetência e para a inércia.
Eu também vou parar e pensar nestas perguntas que faço aqui, afinal, sou humana, falha e blá, blá, blá.
Creio no Deus, Pai Todo Poderoso que Ele há de nos fazer pensar e encontrar na Sua palavra, que é, e tão somente é, a Bíblia, todas as respostas para os nossos dilemas.
Acessem a reportagem mencionada no post clicando aqui.
Beijos no coração de todos.

2 comentários :

  1. Tudo muito dificil.... a minha cabeça roda, gira, e só por hoje minha opniao é a de não deixar morrer, aquela velha historia : Viva e deixe viver, mas não deixe morrer.
    As vezes me pergunto em qual estagio a compulsão e a obssessão afasta o poder de dissernimento do individuo, em qual milésimo de segundo o dependente deixa de lado todo seu instinto humano para se entregar apenas ao instinto animal, de ser irracional, se contentando apenas em sobreviver às condições em que se encontra. modificaramimmesma.blogspot.com

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  2. Para a família o que determina as providências não é o bom senso, não é discernimento, mas o desespero gerado pela co-dep e dai os resultados não são os desejáveis. Em situações extremadas o internamento involuntário pode ser admitido, observando-se a legislação e, ainda assim há de se ter em mente que o tempo da internação involuntária, compulsória, de contenção, deve ser limitada ao regresso da sanidade, do espirito crítico do involuntariamente internado, para que o dialogo, se dê com o devido respeito ao direito que todo cidadão tem. Nossa loucura nunca deve servir como resposta a determinadas situações. Mas o primeiro impulso é salvar, mas as contradições dos co-dep. são terríveis quando seu familiar, manipulando ou não, corre risco de vida e os familiares viram as costas porque assim foram orientados. Pensar com a saúde mental abalada não é bom. Já vi muita gente sofrendo, inclusive de modo atroz, quando o que menos interessa aos familiares é a vida do interno, mas o que se pode lucrar com o afastamento deste. Você tem bondade no coração e propositos nobres, norteados pelo amor, mas nem todo mundo pensa e age do mesmo modo, ou tem propositos semelhantes. Finalmente, tudo o que é feito de modo violento, traumático, invasivamente e contrariando a vontade de outrem não prospera para nada de bom. Outro dado: internamento não cura o incurável. NA e AA são mais eficazes quando aliados a uma terapia cientifica.

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soporhoje10@gmail.com

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