quarta-feira, 23 de junho de 2010

Dilma e as Mulheres no combate as drogas




Candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff, apontou ontem (8) a necessidade de uma mobilização nacional contra as drogas, para impedir que a juventude seja destruída, e conclamou as mulheres a liderarem esse movimento.
Ao discursar durante o encontro nacional em que o PCdoB ratificou apoio à sua candidatura, Dilma se posicionou contra a descriminalização das drogas, defendida pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, entre outros, e atribuiu essa proposta ao que chamou de falso liberalismo. ”Não há lugar mais para o charme traiçoeiro de um falso liberalismo que se contenta com a pregação da descriminalização da droga diante do crack”.
Para Dilma, o Brasil precisa combater firmemente, com repressão, terapia e prevenção, o tráfico e o consumo de drogas, porque ameaçam a juventude.“Esse é um pesadelo que a sociedade brasileira tem que afastar. Vejam o caso do crack, que é inimigo número 1 da sociedade. Não podemos, não devemos e não vamos permitir que nossa juventude seja destruída. Precisamos mobilizar o país nessa luta”, afirmou a pré-candidata petista para, logo, conclamar as mulheres a esse movimento.
“Nós mulheres temos que assumir a liderança desse processo. Precisamos estar no centro do movimento nacional contra a destruição da nossa juventude pelas drogas”. No pronunciamento que dirigiu especialmente às mulheres e aos jovens, que formam parte expressiva da militância do PCdoB, a pré-candidata petista criticou o uso de forças policiais, pelo Governo José Serra (PSDB), contra os professores paulistas.
“Temos que continuar melhorando a qualificação e remuneração dos professores, ampliando as conquistas trazidas por este governo e, sobretudo, jamais saindo às ruas ou colocando a polícia nas ruas para bater em professores”.
Sem medo de debate

O encontro nacional do PCdoB foi aberto, em Brasília, com o anúncio do presidente do partido, Renato Rabelo, de que o comitê central decidiu, por unanimidade, apoiar a candidatura de Dilma.
“Anuncio entusiasticamente que, em votação unânime do principal órgão do PCdoB, seu comitê central, decidimos pelo apoio à candidatura de Dilma Rousseff à Presidência da República”.
Em seu discurso, o dirigente comunista acentuou as diferenças entre o projeto representado pela candidatura de Dilma e o da oposição liderada pelo ex-ministro do Governo Fernando Henrique e ex-governador de São Paulo José Serra (PSDB).
 “O Brasil, sob a liderança do tucanato, estava inadimplente, quebrou três vezes, tivemos um racionamento de energia por longo tempo. Era um país tutelado de forma draconiana pelo FMI. Não é por acaso que a oposição foge, como o diabo foge da cruz, de apresentar o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso”.
O presidente Lula também atacou as oposições. Mas, sobretudo, instigou e encorajou a militância do PCdoB a debater o projeto de seu governo.   “Se depender dos times que estão em campo, nunca tivemos uma campanha tão fácil. Não é porque nossos adversários são fracos. É porque somos mais fortes. Não temos que ter medo de debater nada”.

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