AS DEZ MAIS PERIGOSAS:
maio 9, 2009 por C.
1º. Heroína:
A heroína ou diacetilmorfina é uma droga
opióide natural ou sintética, produzida e derivada do ópio, extraído da
cápsula (fruto) de algumas espécies de papoula. Foi usada enquanto
fármaco de 1898 até 1910, ironicamente (uma vez que é muito mais
aditiva) como substituto não causador de dependência para a morfina e
antitússico para crianças. A heroína foi proibida nos países ocidentais
no início do século XX devido aos comportamentos violentos que
estimulava nos seus consumidores. Em forma líquida, ela é usada com uma
seringa, que injeta a droga direto nas veias, mas também pode ser
inalada.
2º.
Cocaína:
É classificada uma droga alcalóide,
derivada do arbusto Erythroxylum coca Lamarck, estimulante com alto
poder de causar dependência. Seu uso continuado, pode levar a
dependência, hipertensão arterial e distúrbios psiquiátricos. Em forma
de pó, a droga pode ser consumida de várias formas, mas o modo mais
comum é pela aspiração. Em 1863, o químico Angelo Mariani desenvolveu o
vinho Mariani, uma infusão alcoólica de folhas de coca, que chegou a ser
muito apreciado pelo Papa Leão XIII, que inclusive premiou Mariani com
uma medalha honorífica. A Coca-Cola seria inventada em parte como
tentativa de competição dos comerciantes americanos com o vinho Mariani
importado da Itália. Segundo rumores, o refrigerante continuaria desde a
sua invenção até 1903 a incluír cocaína nos seus ingredientes, e os
seus efeitos foram sem dúvida determinantes do poder atractivo inicial
da bebida. Em 1885 a companhia americana Park Davis vendia livremente
cocaína em cigarros, pó ou liquido injectável sob o lema de “substituir a
comida; tornar os covardes corajosos, os silenciosos eloqüentes e os
sofredores insensíveis à dor”. Apesar do entusiasmo, os efeitos
negativos da cocaína acabaram por ser descobertos.
3º.
Barbitúricos:
Barbitúricos são sedativos e calmantes.
São usados em remédios para dor de cabeça, para hipnose, para epilepsia,
controle de úlceras pépticas, pressão sanguínea alta, para dormir. Nos
primeiros anos de uso dos barbitúricos não se sabia que poderia causar
dependência, mas já havia inúmeras pessoas dependentes. Hoje há normas e
leis que dificultam uma pessoa a obter esse composto. Os barbitúricos
provocam dependência física e psicológica, diminuição em várias áreas do
cérebro, depressão na respiração e no sistema nervoso central,
depressão na medula, depressão do centro do hipotálamo, vertigem,
redução da urina, espasmo da laringe, crise de soluço, sedação,
alteração motora.
4º.
Metadona (Ópio):
O ópio (do grego ópion, “suco de
papoila”, pelo latim opiu) é um suco espesso que se extrai dos frutos
imaturos (cápsulas) de várias espécies de papoilas soníferas (gênero
Papaver), e que é utilizada como narcótico. O uso do ópio mascado ou
fumado, que se espalhou no Oriente, provoca euforia, seguida de um sono
onírico; o uso repetido conduz ao hábito, à dependência química, e a
seguir a uma decadência física e intelectual, uma vez que é efetivamente
uma droga destruidora do organismo. Para se fumar o ópio, utiliza-se um
cachimbo especial, com uma haste de bambu e um fornilho de barro, e os
seus adeptos seguem um verdadeiro ritual. Pode ser utilizado ainda, como
comprimido, supositórios, etc.
5º.
Álcool:
A bebida alcoólica pode ser considerada
como a droga mais vendida no planeta, e o alcoolismo, dela decorrente, é
um sério problema de saúde pública mundial. Pesquisas recentes sobre os
efeitos do álcool no cérebro de adolescentes mostram que essa
substância, consumida num padrão considerado nocivo, afeta as regiões
responsáveis por habilidades como memória, aprendizado, autocontrole e
principalmente a motivação. Segundo a Organização Mundial de Saúde
(OMS), estudos apontam que o “consumo baixo ou moderado de álcool”
resulta em uma redução no risco de doenças coronárias. Porém, a OMS
adverte que “outros riscos para a saúde e o coração associados ao álcool
não favorecem uma recomendação geral de seu uso”. Foi comprovado que o
consumo moderado de álcool está associado a um maior risco de doença de
Alzheimer e outras doenças senis, angina no peito, fraturas e
osteoporose, diabetes, úlcera duodenal, cálculo biliar, hepatite A,
linfomas, pedras nos rins, síndrome metabólica, câncer no pâncreas,
doença de Parkinson, artrite reumática e gastrite.
6º.
Cetamina:
O cloridrato de cetamina é uma droga
dissociativa usada para fins de anestesia, com efeito hipnótico e
características analgésicas. Conhecido remédio para cavalo, é consumida
por conter efeitos psicotrópicos, os quais vão de um estado de leve
embriaguez até a sensação de desprendimento da alma em relação ao corpo.
Pode ser inalada, engolida ou injetada direto nas veias sanguíneas.
Essa droga aumenta a resistência vascular pulmonar que em pessoas com
DPOC (doença pulmonar obstrutiva crônica), comum em fumantes e
bronquíticos, e se utilizado por essas pessoas pode precipitar uma
insuficiência cardíaca direita. Também aumenta a pressão arterial e o
consumo de oxigênio pelo coração, podendo levar a um infarto fulminante
do miocárdio.
7º.
Benzodiazepinas:
Pertencente ao grupo de fármacos
ansiolíticos, esta droga é usada no tratamento sintomático da ansiedade e
insônia. A benzodiazepina vem em forma de comprimido e seu uso causa
dependência psicológica e física, dependente da dosagem e duração do
tratamento. A dependência física estabelece-se após 6 semanas de uso,
mesmo que moderado. Os problemas de dependência e abstinência são
comparáveis aos de outras substâncias que causam depêndencia, tendo-se
transformado, nos países aonde há um uso mais generalizado, num problema
de saúde pública, que só agora começa a ser reconhecido na sua
verdadeira escala.
8º.
Anfetamina:
Em estado puro, as anfetaminas têm a
forma de cristais amarelados, com sabor intragavelmente amargo.
Geralmente ingeridas por via oral em cápsulas ou comprimidos de cinco
miligramas, as anfetaminas também podem ser consumidas por via
intravenosa (diluídas em água destilada) ou ainda aspiradas na forma de
pó, igual a cocaína. Nas últimas décadas, a anfetamina tem sido usada em
massa em tratamentos para emagrecer, já que a droga é temporariamente
eficaz na supressão do apetite. No entanto, conforme o tempo passa, o
organismo desenvolve tolerância à anfetamina e torna-se necessário
aumentar cada vez mais as doses para se conseguir os mesmos efeitos, o
que pode fazer com que o apetite desapareça e torne o usuário anoréxico.
Ao contrário do que os médicos pensavam quando se começou a utilizar a
anfetamina, a droga não causa dependência física, mas psicológica,
podendo chegar a tal ponto em que o abandono de seu uso torna-se
praticamente impossível.
9º.
Tabaco:
O tabaco é nome comum dado às plantas do
género Nicotiana L. (Solanaceae), em particular a N. tabacum,
originárias da América do Sul da qual é extraída a substância chamada
nicotina. O usuário da nicotina, presente no cigarro, charuto, cachimbo e
rapé, aumenta a probabilidade de ocorrência de algumas doenças, como
por exemplo infarto do miocárdio, bronquite crônica, infisema pulmonar,
derrame cerebral , úlcera digestiva, etc. Após uma tragada, a nicotina é
absorvida pelos pulmões chegando ao cérebro geralmente em 9 segundos.
Os efeitos são uma leve estimulação do cérebro e diminuição do apetite.
Não há, na realidade nenhum efeito mais intenso ou importante. No
entanto, o cigarro tem um potencial muito grande de provocar câncer, já
que o fumo contém cerca de 80 substâncias cancerígenas. Há também
estudos mostrando que as pessoas que fumam entre um e dois maços de
cigarros por dia vivem cerca de 8 anos menos do que aqueles que não
fumam.
10º.
Buprenorfina:
A droga é derivada da heroína e serve
como substituta para os usuários de ópio e heroína que já estão viciados
e completamente destruídos pela droga. Vem fazer com que o adicto não
sinta a ressaca da abstinência tão violentamente e que, a médio prazo,
lide de forma mais saudável com o fim do vício pelo ópio ou por heroína.
Este medicamento de substituição tem revelado bons resultados e
funciona da seguinte maneira: no começo usa-se uma dosagem de acordo com
os consumos do viciado em heroína, que vai sendo vigiada e reduzida
lentamente até 0 miligramas, conforme o paciente não sinta mais a
necessidade dos opiácios (morfina e heroína).
*Estudo liderado pelo professor David
Nutt [Universidade de Bristol - Inglaterra]*
Crédito : Campanha contra drogas.
Visite: http://campanhacontradrogas.wordpress.com/2009/05/09/as-dez-mais-perigosas/
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