Era uma Vez...
Era uma vez um cara que deu um salto no escuro e caiu em
um mundo diferente e ele se fez diferente, também.
Não há lógica no inferno em que ele caiu. Muitas vezes
ele passou distante de mim, dançando trôpego pela rua. Ia bambeando, tentando
manter-se no compasso exigido pelo meio social que deixara quando deu o salto
inusitado. Tudo começo com a primeira dose, daí vieram outras e outras mais, até
o dia em que ele ele preferia tomar bebida alcoolica, a beber água...
Esse cara sumiu, ninguém sabe e ninguém viu. Qual teria
sido seu final?
Os anos foram se passando, duas décadas após, quando eu o
vi transitando, normalmente, pelo mesmo passeio que eu. Não me parecia real. Ele
que vivia quase na sarjeta, tombando pra lá e prá cá, como um equilibrista,
revelava-se outro homem. Não envelheceu tanto quanto era de se esperar. Estava
apressado e não me viu. Estava bem aparentado e bem vestido. Eu parei para
ve-lo, incrédulo.
Quase cem metros depois ele entrou em um prédio e minha
curiosidade foi tanta que fui verificar aonde ele estava indo e me surprendi:
ele estava indo a uma reunião da irmandade dos Alcóolicos Anônimos.
Interiormente fiquei feliz e sorri com satisfação, depois
segui o meu caminho. Nunca ninguém me perguntou sobre ele e eu nunca disse nada
a ninguém. Guardei aquela cena só pra mim e agora compartilho com vocês.
O nome dele? não sei, o que importa é que ele se
encontrou e vive com sobriedade. Que Deus o guarde e ilumine seus passos.
Essas irmandades (AA e NA) funcionam
!
Era uma vez um cara que deu um salto no escuro e caiu em
um mundo diferente e ele se fez diferente, também.
Não há lógica no inferno em que ele caiu. Muitas vezes
ele passou distante de mim, dançando trôpego pela rua. Ia bambeando, tentando
manter-se no compasso exigido pelo meio social que deixara quando deu o salto
inusitado. Tudo começo com a primeira dose, daí vieram outras e outras mais, até
o dia em que ele ele preferia tomar bebida alcoolica, a beber água...
Esse cara sumiu, ninguém sabe e ninguém viu. Qual teria
sido seu final?
Os anos foram se passando, duas décadas após, quando eu o
vi transitando, normalmente, pelo mesmo passeio que eu. Não me parecia real. Ele
que vivia quase na sarjeta, tombando pra lá e prá cá, como um equilibrista,
revelava-se outro homem. Não envelheceu tanto quanto era de se esperar. Estava
apressado e não me viu. Estava bem aparentado e bem vestido. Eu parei para
ve-lo, incrédulo.
Quase cem metros depois ele entrou em um prédio e minha
curiosidade foi tanta que fui verificar aonde ele estava indo e me surprendi:
ele estava indo a uma reunião da irmandade dos Alcóolicos Anônimos.
Interiormente fiquei feliz e sorri com satisfação, depois
segui o meu caminho. Nunca ninguém me perguntou sobre ele e eu nunca disse nada
a ninguém. Guardei aquela cena só pra mim e agora compartilho com vocês.
O nome dele? não sei, o que importa é que ele se
encontrou e vive com sobriedade. Que Deus o guarde e ilumine seus passos.
Essas irmandades (AA e NA) funcionam
!
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