Blog dedicado aos adictos que não querem morrer nas garras da adicção e a todos aqueles que vivenciam e vivenciaram problemas relacionados com dependência química. É mais um espaço independente, aberto para codependentes, membros das irmandades A.A., ALA-NON, N.A. NAR-ANON, profissionais da área de saúde e outros grupos de auto-ajuda. É destinado a quem vive um dia de cada vez. Só Por Hoje é nosso lema!
sexta-feira, 25 de março de 2011
CORTANDO ONDAS PERIGOSAS , Nar-Anon
terça-feira, 22 de março de 2011
RECAÍDAS
O Poder Destrutivo das Drogas
SEGUNDA-FEIRA, 25 DE MAIO DE 2009
A FAMÍLIA QUE FAZ MAL À SAÚDE MENTAL
Leia mais em: http://www.psiqweb.med.br/site/?area=NO/LerNoticia&idNoticia=194
Auto-Estima, João Alexandre Rodrigues
Resposta sem destinatário certo
segunda-feira, 21 de março de 2011
Violência e Drogas, desmistificação
Precisamos repensar, com todo cuidado, a relação entre drogas, violência e juventude considerando a complexidade que se coloca nesta questão. Apenas drogas e violência já é um tema carregado de representações sociais que necessitam ser desconstruídas. Vocês sabiam que as pesquisas em psicologia social apontam que o estereótipo do antigo binômio pobreza = violência foi substituido no imaginário social pelo estereótipo drogas = violência ?
domingo, 20 de março de 2011
Conselhos a um camarada
sexta-feira, 18 de março de 2011
Evolução científica
quinta-feira, 17 de março de 2011
Abra os Olhos antes que seja tarde
CRACK, Como lidar com este problema
Centros de Atenção Psicossocial [CAPS]
MANTENHA A MENTE ABERTA.
quarta-feira, 16 de março de 2011
Desligamento com Amor
No começo a única coisa que conseguia era me desligar por rancor, e frases do tipo “Ah, eu não ligo”, ou “ Problema é seu”; era o que eu conseguia fazer, mesmo assim com muita dificuldade e dor. Era difícil ver o adicto seguindo por caminhos que não eram aqueles que eu havia escolhido pra ele, ou que eu achava sensato.
Com o tempo aprendi que outra frase me ajudava mais: Eu lhe amo, mas odeio sua adicção! Afinal a adicção havia transformado meu “príncipe encantado” em algoz, que “só me fazia sofrer e não me dava valor” (sentiram a auto piedade, rs). Tentava de tudo, tentava me desligar e a cada segundo em que eu pensava em desligamento mais ligada eu ficava.
Com muita ajuda, e muito esforço, aos poucos, de gotinha em gotinha mesmo, fui conseguindo pequenas vitórias: dormir uma noite inteira, sentir o gosto de um almoço (pois eu vivia ligada no 220 v, engolia a comida ao invés de ter o prazer de uma alimentação), sorrir, fazer amizades, cumprimentar os vizinhos.
O que me ajudou muito foram as reuniões, pois foi nelas, que percebi que não era só na minha casa que acontecia; com a ida às reuniões que descobri que eu podia a cada semana reavaliar se eu estava caminhando ou empacada, se eu estava deixando a adicção afetar novamente meu equilíbrio, ou não.
Há pouco tempo, percebi que mesmo, evoluindo muito no desligamento emocional, eu ainda me sentia muito responsável pelo meu familiar adicto, ainda sentia aquela auto piedade horrorosa de achar que ainda o adicto fazia as coisas pra me atingir.
Reformulei todo meu casamento, e decidimos nos separar, faz poucos dias, e parece que todos a nossa volta estão com aquele jeito de velório, mas mesmo sendo uma decisão difícil e dolorosa, eu sinto uma imensa sensação de leveza, parece uma redenção, foi preciso a separação, foi preciso que nos afastássemos pra que eu pudesse perceber realmente que eu não sou responsável por ninguém, e pra que meu familiar também sentisse a leveza da libertação, ele também está se sentindo liberto afinal não tem alguém lhe dizendo o que fazer, como fazer, quando fazer.
Não estou sugerindo a ninguém que se separe, ou que “expulse” alguém, da família, de casa, não é isso. Estou dividindo o que conquistei, ninguém tem o direito de se sentir DONO de ninguém, nem de se achar tão importante a ponto de pensar que o outro decidiu se matar usando drogas por sua causa.
As pessoas têm escolhas, eu escolhi ajudar meu familiar adicto, decidi lhe dar forças e lhe estender as mãos quando ele pedia ajuda, escolhi pedir ajuda também a outras pessoas que como eu sabiam o que era realmente viver este problema familiar, escolhi participar, escolhi abrir mão do meu orgulho pra curar minha dor, escolhi por chorar ao invés de fazer “fachada de família feliz”, escolhi por pessoas que me entendiam ao invés de “amigos” que só faziam críticas, e escolhi por libertar o que nunca foi meu, e o que nunca será, porque pessoas não são objetos, fomos feitos para o social e não para a escravidão.
E você? O que escolheu?
Origem do crack
A partir da base livre e com a introdução de uma ligeira variação no processo de produção, surgiu o crack. Este, apesar de provocar efeitos semelhantes, é bastante mais simples de preparar do que a base livre. O aparecimento do crack é um fenómeno relativamente recente. É mencionado pela primeira vez no New York Times em 1985 e é encontrado em Inglaterra em 1987. Posteriormente, os media comparam o crack às pragas da Europa medieval.
terça-feira, 15 de março de 2011
A Força e a Fraqueza, Dr. Cesar Vasconcellos de Souza
Treinamento para desenvolver a capacidade de perdoar, artigo Américo Canhoto
Instinto e Caráter
Caráter
Alterações da Personalidade
É SEMPRE BOM LER TEXTOS ESCRITOS POR ESPECIALISTAS. SELECIONAMOS O TEXTO ABAIXO NO SITE PSIQWEB. LEMBRAMOS QUE O TEXTO, ABAIXO É SÓ O COMEÇO DO TEMA "ALTERAÇÕES DA PERSONALIDADE". É RECOMENDÁVEL A LEITURA INTEGRAL DO ARTIGO.
Há pessoas que, depois de alguma condição médica, mudam sua maneira de ser. Algumas vezes de maneira definitiva, outras – felizmente a maioria – temporariamente. Essas alterações no modo de ser, logo, na personalidade, podem aparecer no dependente químico, seja de cocaína, álcool, craque, etc. Outras vezes, depois que a pessoa tem o diagnóstico de Lúpus Eritematoso ou Artrite Reumatóide, ou depois de um traumatismo craniano (TCE),acidente vascular cerebral (AVC), intoxicação por metais pesados e assim por diante.
As Alterações da Personalidade podem ser observadas quando a pessoa apresenta uma mudança em sua maneira de ser, depois de ter sofrido alguma condição médica, psicológica, neurológica ou existencial. É como se passasse a ser outra pessoa, com reações e comportamentos bem diferentes daqueles que a caracterizavam antes. Este quadro chama-se Alteração da Personalidade. Na CID.10, aparece como Transtorno Orgânico de Personalidade, no DSM.IV como Alteração da Personalidade Devido a uma Condição Médica Geral, mas o quadro é o mesmo.
Para a psiquiatria o termo "personalidade" se refere à totalidade de traços emocionais e comportamentais que caracterizam o indivíduo na vida cotidiana. Aqui, na página sobre o tema, personalidade é definida como "a organização dinâmica dos traços no interior do eu, formados a partir dos genes particulares que herdamos, das existências singulares que experimentamos e das percepções individuais que temos do mundo, capazes de tornar cada indivíduo único em sua maneira de ser, de sentir e de desempenhar o seu papel social" (Veja Teoria da Personalidade em PsiqWeb).
Transtorno de Personalidade seria uma variação destes traços além da faixa de variação encontrada na maioria das pessoas. Quando a disposição geral da personalidade resulta em traços inflexíveis e mal-ajustados, pode-se pensar em transtornos de personalidade. Para o CID.10 (Classificação Internacional de Doenças da Organização Mundial de Saúde - OMS), transtornos de personalidade são “tipos de condição que abrangem padrões de comportamento permanentes e profundamente arraigados no ser, os quais se manifestam como respostas inflexíveis a uma ampla série de situações pessoais e sociais. Elas representam desvios extremos ou significativos do modo como o indivíduo médio, em uma dada cultura, percebe, pensa, sente e, particularmente, se relaciona com os outros”.
Como recomenda a OMS, os Transtornos de Personalidade diferem das chamadasAlterações de Personalidade pelo modo de seu aparecimento e, eventualmente, pelo tempo de duração: Os Transtornos de Personalidade eles são condições do desenvolvimento que surgem na infância ou na adolescência e continuam pela vida adulta. Por outro lado, asAlterações da Personalidade são condições adquiridas em qualquer época da vida, usualmente na idade adulta, em conseqüência de alguma condição médica, seja clínica, degenerativa, infecciosa ou traumática.
RECOMENDAMOS A LEITURA INTEGRAL DO TEXTO. PARA TANTO, CLIQUE A Q U I
Eu sou Codependente?
As perguntas a seguir servem para identificar
possíveis padrões de codependência.
Somos conscientes que o Autoconhecimento é um assunto muito sério e por sua vez pessoal. Esperamos que estas perguntas possam ser-lhe úteis...
- Você se sente responsável por outra pessoa? Seus sentimentos, pensamentos, necessidades, ações, escolhas, vontades, bem-estar e destino?
- Você sente ansiedade, pena e culpa quando outras pessoas têm problemas?
- Você se flagra constantemente dizendo "sim" quando quer dizer "não"?
- Você vive tentando agradar aos outros ao invés de agradar a si mesmo?
- Você vive tentando provar aos outros que é bom o suficiente? Você tem medo de errar?
- Você vive buscando desesperadamente amor e aprovação? Você sente-se inadequado?
- Você tolera abuso para não perder o amor de outras pessoas?
- Você sente vergonha da sua própria vida?
- Você tem a tendência de repetir relacionamentos destrutivos?
- Você se sente aprisionado em um relacionamento? Você tem medo de ficar só?
- Você tem medo de expressar suas emoções de maneira aberta, honesta e apropriada?
- Você acredita que se assim o fizer ninguém vai amá-lo?
- O que você sente sobre mudar o seu comportamento? O que impede-lhe de mudar?
- Você ignora os seus problemas ou finge que as circunstâncias não são tão ruins?
- Você vive ajudando as pessoas a viverem? Acredita que elas não sabem viver sem você?
- Tenta controlar eventos, situações e pessoas através da culpa, coação, ameaça, manipulação e conselhos, assegurando assim que as coisas aconteçam da maneira que você acha correta?
- Você procura manter-se ocupado para não entrar em contato com a realidade?
- Você sente que precisa fazer alguma coisa para sentir-se aceito e amado pelos outros?
- Você tem dificuldade de identificar o que sente? Tem medo de entrar em contato com seus sentimentos como raiva, solidão e vergonha Fonte : CODEPENDENTES ANÔNIMOS