Amor
A princípio, quando se fala em amor, o
 cérebro humano imediatamente faz remissão a um sentimento terno e 
generoso, que despertou o interesse de leitores do mundo todo, como a 
forma mais nobre e sublime de tudo que existe na Terra.
O psiquiatra Eduardo Ferreira-Santos (2003, p. 185) explica que o amor é um sentimento
 arrebatador, que enche nosso coração de encanto e admiração [...], que 
invade a razão e despreza seus alertas, que nos cega, nos ensurdece, nos
 contamina por inteiro, que torna tudo mais bonito e mais suportável 
[...].
No amor verifica-se uma situação 
paradoxal, na qual duas pessoas, unidas por sua liberdade, se tornam uma
 só e, sem prejuízo disso, continuam sendo duas, mantendo, assim, 
intacta sua individualidade.
Todavia, em muitos casos, o indivíduo 
apresenta um comportamento nitidamente patológico, na medida em que não 
consegue mais admitir vida sem o outro, restringindo totalmente sua 
independência. É o que se chama codependência do amor, tratando-se, 
pois, de uma doença que possui como principal sintoma a perda da 
identidade.
Por isso a afirmação de que, apesar de
 ser o mais presente e determinante dos sentimentos, o amor pode ser a 
mais terrível e cruel das paixões (LYRA, s.d.). Quando o indivíduo se 
doa de corpo e alma à pessoa amada, transformando esse sentimento em uma
 verdadeira obsessão, os sofrimentos oriundos de sua perda tornam-se 
gigantescos, a ponto de ser impossível rivalizar seus efeitos com os de 
qualquer outro sentimento.
Crédito: http://adpesp.org.br/artigos_exibe.php?id=126
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