TERÇA, 27 DE MARÇO DE 2012
Procurar as qualidades
"De acordo com os princípios de recuperação, tentamos não nos julgar, impor ou moralizar uns aos outros." Texto Básico, p. 12
Ao longo da nossa recuperação, quantas vezes compreendemos mal o comportamento de outra pessoa, formando imediatamente um julgamento, rotulando-a e enfiando-a num canto? Talvez eles tenham desenvolvido uma concepção de Poder Superior diferente da nossa, e por isso concluímos que as crenças deles não eram espirituais. Ou talvez tenhamos visto um casal a discutir e presumimos que a relação deles era doente, descobrindo depois que o casamento deles prosperou por muitos anos. Classificar os nossos companheiros em várias categorias, sem pensarmos, poupa-nos o esforço de sabermos seja o que for acerca deles. Sempre que julgamos o comportamento de outra pessoa, deixamos de vê-la como um potencial amigo e companheiro de viagem no caminho da recuperação. Se perguntássemos àqueles que estamos a julgar se eles gostam de ser estereotipados, receberíamos como resposta um "não" bem sonoro. Sentir-nos-íamos desrespeitados se nos fizessem o mesmo? Com certeza que sim. Nós queremos que os outros notem as nossas melhores qualidades, da mesma maneira que os nossos companheiros, adictos em recuperação, querem que os outros pensem bem deles. O nosso programa de recuperação pede-nos que olhemos de uma forma positiva para a vida. Quanto mais nos concentrarmos nas qualidades dos outros, mais iremos notar essas qualidades em nós mesmos.
Só por hoje: Vou meter de lado os meus julgamentos negativos dos outros e, em vez disso, vou concentrar-me em apreciar as qualidades favoráveis de cada um.
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