De: Magis – Caderno de Fé e Cultura – Psicologia e Espiritualidade - número 47 – julho 2005 - Pontifícia Universidade Católica e Centro Loyola de Fé e Cultura, páginas 131 a 137.
O MODELO MINNESOTA
Eliana Freire *
Vou falar sobre o Modelo Minnesota para o tratamento de dependentes de substâncias psicotrópicas, que é uma tentativa de integrar várias técnicas psicológicas com a proposta dos doze passos do A. A (Alcoólicos Anônimos, 1978). Trata-se de um modelo multidisciplinar, que utiliza profissionais de diversas áreas bem como "conselheiros leigos", e visa, sobretudo, a integração dessas diferentes abordagens num clima de humildade, pois é complicado trabalhar com profissionais de áreas diferentes.
O processo, baseado no conceito de dependência química como um fenômeno bio-psico-sócio-espiritual, é ancorado numa dinâmica essencialmente grupal na qual os residentes (clientes ou pacientes) compartilham entre si suas histórias e dificuldades, aprendendo a identificar suas emoções, valores e atitudes antes distorcidos pela droga.
A partir daí, aprendem um novo estilo de vida, livre das drogas. O essencial aqui é que, num clima amoroso, de aceitação mútua, descobrem que não estão sozinhos, que outros já passaram por sofrimentos semelhantes e hoje estão vivendo a vida de forma integral, com todas as suas dificuldades inerentes, sem drogas. Basicamente, de uma forma sucinta, esse seria o Modelo Minnesota que tanto pode ser adaptado a ambulatórios como a sistemas de internação (Burns, 1992,1995 e 1998; Anderson,198 1; Heilman, 1 980; Kurtz,1979; Spicer,1993).
Este é um dos modelos entre vários que se pode falar, ilustrando a questão da espiritualidade e o encontro com a psicologia. Eu, pessoalmente pude conhecê-lo em 1985, pois tive problemas com álcool e realizei o processo do Modelo Minnesota como cliente, e mudou totalmente a minha vida. Nesta época esse método tinha acabado de chegar dos Estados Unidos no Brasil e ainda estava sendo adaptado. O que ali experienciei, em muitos aspectos, fugia de tudo que havia aprendido academicamente na minha formação em psicologia. Tive a sorte de participar quando ele ainda estava com três anos de vida no Rio de Janeiro. É interessante, pois tende a existir uma garra e uma grande paixão nas pessoas que trabalham com propostas novas e pude usufruir desta atmosfera de uma forma intensa e positiva, com resultados que reverberam no meu cotidiano até hoje. Depois, as coisas tendem a se institucionalizar, e fica difícil manter aquela chama que se vê nas tentativas iniciais de tratamentos novos. O próprio John Burns (1998) que trouxe o Modelo Minnesota para o Brasil em 1982 percebeu que "esse modelo, já naquela época, estava literalizado e forjado num molde administrativo e terapêutico para satisfazer às companhias de seguro" (p. 12). Sorte minha que isso ainda não havia acontecido no Brasil. Ele e suas equipes se preocupam até hoje com atualizações, adaptações, estudos e questionamentos (Burns, 1998).
Considero a história do Modelo Minnesota uma história que nos ensina, ilustra, a atualização (no sentido de transformar em ação) do que estou chamando de espiritualidade no sentido mais horizontal, transformando os saberes (de origens diferentes, tanto acadêmicos como leigos) em ajuda àquele que sofre, num clima de humildade, solidariedade e compartilhamento. Na década de 50, pós Lei Seca e pós Segunda Guerra Mundial, nos Estados Unidos, existia um índice de alcoolismo muito grande e o modelo de saúde tradicional (psiquiatria e/ou psicanálise) não estava sendo eficaz. Realizavam muitas tentativas de internação, tratamentos e desintoxicação, mas a pessoa saía, recaía e voltava. Era aquele moto contínuo que todos conhecem, com os médicos, psiquiatras, psicólogos, assistentes sociais, enfim, uma enorme equipe tentando ajudar sem obter êxito. Paralelamente, em Minnesota, um estado dos Estados Unidos, havia um pequeno grupo de alcoólatras em recuperação, que já estava em abstinência e frequentava o A.A. Todos eles se conheciam e conheciam os médicos que lá estavam, desesperançados. Os profissionais de saúde então, começaram a abrir a mente para aprender com esses "leigos" (da medicina, mas certamente não do alcoolismo e nem da recuperação), como era essa história de ser dependente e como conseguir parar, pois no hospital as pessoas não conseguiam. Elas paravam apenas enquanto estavam internadas, quando saíam bebiam outra vez.
Nas reuniões de A.A. que, primeiramente pareciam esquisitas, diferentes e em bases duvidosas e estranhas àqueles profissionais, eles abriam a mente para conhecer as pessoas e entender esse processo. No começo, aquela linguagem era muito estranha (primeiro passo, impotência perante o álcool, poder superior, "só por hoje", etc.). A "ciência" ficou meio abalada, mas ao mesmo tempo curiosa, pois estavam vendo, inegavelmente, que aquela proposta estava funcionando (Darrah,1992; Robertson,1988).
Foram chamados alguns alcoólatras em recuperação, que já estavam em abstinência há mais tempo para o Willmar State Hospital em Minnesota, onde 80% dos pacientes tinham diagnóstico de alcoolismo. Este hospital foi o pioneiro no desenvolvimento do que veio a ser chamado "Modelo Minnesota". A equipe de profissionais começou a aprender com eles (alcoólatras em recuperação) como era esse processo de parar de usar a substância e ao mesmo tempo ficar tranquilo e curtir a vida com todas as suas dificuldades naturais. A maioria estava bem, interagindo com as pessoas, readaptada à vida, à sociedade. Não era aquela história de parar e ficar de mau humor ("porre seco"), mas sim, de mudar de estilo de vida.
A equipe se propõe a aprender com eles, e mais ainda, há um treinamento em que os alcoólatras em recuperação aprendem algumas técnicas com os profissionais também (há uma troca), e se tornam "conselheiros em dependência química" – isso não existia ainda. Surge uma mini comunidade terapêutica, um ambiente em que tudo objetivava facilitar a conscientização daquele dependente químico e da sua situação, da sua história de vida, facilitando a aceitação dessa disfunção, que seria crônica, primária e progressiva. Também identificam a importância da aceitação da idéia da abstinência e da reformulação de estilo de vida resultando na possibilidade de curtir o "barato" da vida sem drogas. Eram propostas diversas atividades, consultas individuais, terapia de grupo, diversas dinâmicas e palestras. Com o tempo as equipes chegaram à conclusão de que o elemento mais forte dessa abordagem eram exatamente os grupos informais de dependentes químicos. Os internos (residentes, pacientes ou clientes) se juntavam, falavam de suas histórias e trocavam com os mais velhos (antigos, i.e., mais tempo abstinentes), descobrindo maneiras de permanecerem "limpos". Como disse Spicer (1993), "a verdadeira terapia acontecia quando a equipe de terapia ia para casa" (p.42).
O MODELO MINNESOTA
Eliana Freire *
Vou falar sobre o Modelo Minnesota para o tratamento de dependentes de substâncias psicotrópicas, que é uma tentativa de integrar várias técnicas psicológicas com a proposta dos doze passos do A. A (Alcoólicos Anônimos, 1978). Trata-se de um modelo multidisciplinar, que utiliza profissionais de diversas áreas bem como "conselheiros leigos", e visa, sobretudo, a integração dessas diferentes abordagens num clima de humildade, pois é complicado trabalhar com profissionais de áreas diferentes.
O processo, baseado no conceito de dependência química como um fenômeno bio-psico-sócio-espiritual, é ancorado numa dinâmica essencialmente grupal na qual os residentes (clientes ou pacientes) compartilham entre si suas histórias e dificuldades, aprendendo a identificar suas emoções, valores e atitudes antes distorcidos pela droga.
A partir daí, aprendem um novo estilo de vida, livre das drogas. O essencial aqui é que, num clima amoroso, de aceitação mútua, descobrem que não estão sozinhos, que outros já passaram por sofrimentos semelhantes e hoje estão vivendo a vida de forma integral, com todas as suas dificuldades inerentes, sem drogas. Basicamente, de uma forma sucinta, esse seria o Modelo Minnesota que tanto pode ser adaptado a ambulatórios como a sistemas de internação (Burns, 1992,1995 e 1998; Anderson,198 1; Heilman, 1 980; Kurtz,1979; Spicer,1993).
Este é um dos modelos entre vários que se pode falar, ilustrando a questão da espiritualidade e o encontro com a psicologia. Eu, pessoalmente pude conhecê-lo em 1985, pois tive problemas com álcool e realizei o processo do Modelo Minnesota como cliente, e mudou totalmente a minha vida. Nesta época esse método tinha acabado de chegar dos Estados Unidos no Brasil e ainda estava sendo adaptado. O que ali experienciei, em muitos aspectos, fugia de tudo que havia aprendido academicamente na minha formação em psicologia. Tive a sorte de participar quando ele ainda estava com três anos de vida no Rio de Janeiro. É interessante, pois tende a existir uma garra e uma grande paixão nas pessoas que trabalham com propostas novas e pude usufruir desta atmosfera de uma forma intensa e positiva, com resultados que reverberam no meu cotidiano até hoje. Depois, as coisas tendem a se institucionalizar, e fica difícil manter aquela chama que se vê nas tentativas iniciais de tratamentos novos. O próprio John Burns (1998) que trouxe o Modelo Minnesota para o Brasil em 1982 percebeu que "esse modelo, já naquela época, estava literalizado e forjado num molde administrativo e terapêutico para satisfazer às companhias de seguro" (p. 12). Sorte minha que isso ainda não havia acontecido no Brasil. Ele e suas equipes se preocupam até hoje com atualizações, adaptações, estudos e questionamentos (Burns, 1998).
Considero a história do Modelo Minnesota uma história que nos ensina, ilustra, a atualização (no sentido de transformar em ação) do que estou chamando de espiritualidade no sentido mais horizontal, transformando os saberes (de origens diferentes, tanto acadêmicos como leigos) em ajuda àquele que sofre, num clima de humildade, solidariedade e compartilhamento. Na década de 50, pós Lei Seca e pós Segunda Guerra Mundial, nos Estados Unidos, existia um índice de alcoolismo muito grande e o modelo de saúde tradicional (psiquiatria e/ou psicanálise) não estava sendo eficaz. Realizavam muitas tentativas de internação, tratamentos e desintoxicação, mas a pessoa saía, recaía e voltava. Era aquele moto contínuo que todos conhecem, com os médicos, psiquiatras, psicólogos, assistentes sociais, enfim, uma enorme equipe tentando ajudar sem obter êxito. Paralelamente, em Minnesota, um estado dos Estados Unidos, havia um pequeno grupo de alcoólatras em recuperação, que já estava em abstinência e frequentava o A.A. Todos eles se conheciam e conheciam os médicos que lá estavam, desesperançados. Os profissionais de saúde então, começaram a abrir a mente para aprender com esses "leigos" (da medicina, mas certamente não do alcoolismo e nem da recuperação), como era essa história de ser dependente e como conseguir parar, pois no hospital as pessoas não conseguiam. Elas paravam apenas enquanto estavam internadas, quando saíam bebiam outra vez.
Nas reuniões de A.A. que, primeiramente pareciam esquisitas, diferentes e em bases duvidosas e estranhas àqueles profissionais, eles abriam a mente para conhecer as pessoas e entender esse processo. No começo, aquela linguagem era muito estranha (primeiro passo, impotência perante o álcool, poder superior, "só por hoje", etc.). A "ciência" ficou meio abalada, mas ao mesmo tempo curiosa, pois estavam vendo, inegavelmente, que aquela proposta estava funcionando (Darrah,1992; Robertson,1988).
Foram chamados alguns alcoólatras em recuperação, que já estavam em abstinência há mais tempo para o Willmar State Hospital em Minnesota, onde 80% dos pacientes tinham diagnóstico de alcoolismo. Este hospital foi o pioneiro no desenvolvimento do que veio a ser chamado "Modelo Minnesota". A equipe de profissionais começou a aprender com eles (alcoólatras em recuperação) como era esse processo de parar de usar a substância e ao mesmo tempo ficar tranquilo e curtir a vida com todas as suas dificuldades naturais. A maioria estava bem, interagindo com as pessoas, readaptada à vida, à sociedade. Não era aquela história de parar e ficar de mau humor ("porre seco"), mas sim, de mudar de estilo de vida.
A equipe se propõe a aprender com eles, e mais ainda, há um treinamento em que os alcoólatras em recuperação aprendem algumas técnicas com os profissionais também (há uma troca), e se tornam "conselheiros em dependência química" – isso não existia ainda. Surge uma mini comunidade terapêutica, um ambiente em que tudo objetivava facilitar a conscientização daquele dependente químico e da sua situação, da sua história de vida, facilitando a aceitação dessa disfunção, que seria crônica, primária e progressiva. Também identificam a importância da aceitação da idéia da abstinência e da reformulação de estilo de vida resultando na possibilidade de curtir o "barato" da vida sem drogas. Eram propostas diversas atividades, consultas individuais, terapia de grupo, diversas dinâmicas e palestras. Com o tempo as equipes chegaram à conclusão de que o elemento mais forte dessa abordagem eram exatamente os grupos informais de dependentes químicos. Os internos (residentes, pacientes ou clientes) se juntavam, falavam de suas histórias e trocavam com os mais velhos (antigos, i.e., mais tempo abstinentes), descobrindo maneiras de permanecerem "limpos". Como disse Spicer (1993), "a verdadeira terapia acontecia quando a equipe de terapia ia para casa" (p.42).
A grande novidade era a humildade para aceitar que, se por um lado existia uma limitação crônica, por outro havia a possibilidade da conquista de uma nova liberdade. Paradoxalmente, aceitar a limitação também abre para outras dimensões. Como já assinalava Gregory Bateson (1971) aqui o mito do autocontrole, da auto-suficiência da cultura hedonista e individualista é questionado. Nessa nova proposta, a pessoa se capacita a desenvolver todas as áreas da sua vida que estavam aprisionadas, por conta da perda de controle com as drogas, através de trocas solidárias, de ajuda mútua.
Gostaria de salientar que esta aprendizagem exige humildade, mente aberta de todos, tanto do profissional, como dos alcoólatras em recuperação (que eram conselheiros) e dos clientes. Havia um clima de camaradagem, do uso de primeiro nome, uma aproximação muito grande entre todos, um clima de família. Esse clima era altamente terapêutico. Então, basicamente, o que ocorria era uma aprendizagem por conta da experiência. Até existiam palestras sobre alcoolismo, mas na verdade, o resultado se dava devido aos relacionamentos no cotidiano, através dos exemplos, não das teorias.
Se um agia de determinada forma, o outro dizia: "você não acha que está meio nervoso?" Aí, ele olhava para um que estava lá há mais tempo, "zen", tranqüilo e observava, pois queria ficar daquele jeito. Ou seja, isso vem de uma sabedoria milenar. Aprendemos pela vivência, com o exemplo dos outros, que na verdade é o trabalho que os grupos do A.A. e N.A. fazem. Houve esse encontro de vários saberes, que logicamente, com o tempo começou a ser mais complexo, por exemplo, o modelo se estendeu para a dependência de outras substâncias psicoativas além do álcool, incluindo as ilegais c legais (como os fármacos), além da inclusão de comorbidades (Laundergan, 1982; Kinney e Leaton,1983; Smith e Wesson, 1985). Alguns casos de dependência química precisavam de medicação, principalmente durante a síndrome de abstinência. Eram usados todos os serviços (médicos, psicólogos, assistentes sociais, conselheiros, enfermeiros, etc.), mas o mais interessante é que todos (incluindo cozinheiros, pessoal da limpeza e administração) que trabalhavam nessas mini-comunidades acreditavam nesse estilo de vida altamente espiritualizado. Não a espiritualidade estando lá e eu aqui, mas sim, ela sendo vivida no cotidiano, na troca.
Se a patologia é fundada na relação disfuncional do indivíduo com a droga, a recuperação é aprender a se relacionar com o outro de uma forma amorosa, ela se dá na relação, é por isso que o grupo é importante. As pessoas se identificam e vêem que um não é tão diferente do outro. A culpa, a vergonha, o sentimento de excepcionalidade que existia antes, vai se reduzindo, pois são todos dependentes químicos, e muitos já parados há algum tempo. Todos são agradecidos aos que dividem suas histórias e que dão o exemplo de si mesmos. Como diz Hillman (1967):
Um novo sentimento de perdoar-se e aceitar-se começa a espalhar e circular. É como se o coração...estivesse aumentando sua influência. Aspectos sombrios da personalidade continuam com seu peso negativo, mas agora dentro de um contexto de uma "est6ria" mais ampla, o mito de si mesmo, e o começo de um sentimento de que eu sou como eu devo ser. Meu mito transforma-se em minha verdade; minha vida torna-se simbólica e alegórica. Perdoar-se, aceitar-se, amar-se e mais, perceber-se como pecador, mas sem culpa; agradecido por seus pecados e não pelos pecados dos outros, amando seu destino até o ponto de sempre estar desejando ser como é e manter esse relacionamento consigo mesmo. (p.119). Eu acrescentaria "e com os outros".
Creio que este modelo, acima de tudo, respeita a visão holística do ser humano como ser bio-psico-sócio-espiritual, enfatizando o sócio-espiritual tão esquecido em nossa sociedade individualista e materialista. Para terminar, independentemente da abordagem terapêutica adotada, creio que qualquer psicólogo concordaria com as metas contidas na sábia "Oração da Serenidade" proferida pelos grupos anônimos (A.A., N.A., Al-Anon, Nar-anon) em suas reuniões:
Concedei-nos Senhor a serenidade necessária para aceitar as coisas que não podemos modificar, coragem para modificar aquelas que podemos e sabedoria para distinguir umas das outras. ('Mascarenhas 1990, p.147)
Referências Bibliográficas
Alcoólicos Anônimos. A história de como muitos milhares de homens e Mulheres se recuperaram do alcoolismo, Centro de Distribuição de literatura de A.A. para o Brasil, 1978.
ANDERSON, D.J. Perspectives on Treatment: The Minnesota Experience, Hazelden Foundation, 1981.
BATESON, G. The Cybernetics of Self: A Theory of Alcoholism. Psychiatry, 34 (1), pp. 1-18, 1971
BURNS, J. General Systems Theory and the Treatment of Chemical Dependency, University Microfilm , Inc., University of Michigan, 1992.
. O Caminho dos Doze Passos, Eds. Loyola, 1995.
. O Modelo Minnesota no Brasil, apostila, 1998.
DARRAH, M.C. Sister Ignatia – Angel of Alcoholics Anonymous, Loyola University Press, 1992.
HEILMAN, R. O. Dynamics of Drug Dependency, Hazelden Foundation, 1980.
HILLMAN, J. Insearch – Psychology and Religion, Spring Publications, 1967.
KINNEY, J. E LEATON, G. Loosening the Grip: a Handbook of Alcohol Information, St. Louis: The C.V. Mosby Company, 1983.
KURTZ, E. Not God: A History of Alcoholics Anonymous, Hazelden Foundation, 1979.
LAUNDERGAN, J.C. Easy Does It: Alcoholism Treatment Outcomes, Hazelden and the Minnesota Model, Hazelden Foundation, 19$2.
MASCARENHAS, E. Alcoolismo, Drogas e Grupos Anônimos de Mútua Ajuda, S.P.: Siciliano, 1990.
ROBERTSON, N. Getting Better — Inside Alcoholics Anonymous, Morrow, 1988.
SMITH, D.E. e WESSON, M.D. Treating the Cocaine Abuser, Hazelden Foundation, 1985.
SPICER, J. The Minnesota Model, Hazelden Educational Materials, 1993.
Fonte: http://mais24hrs.blogspot.com.br/2012/10/o-modelo-minnesota.html
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