terça-feira, 27 de novembro de 2012

MECANISMOS DE DEFESA

Mecanismo de defesa ou ajustamento designa em psicologia em geral e na teoria psicanalítica em particular as ações psicológicas que têm por finalidade reduzir qualquer manifestação que pode colocar em perigo a integridade do ego, onde o indivíduo não consiga lidar com situações que por algum motivo considere ameaçadoras. São processos subconscientes ou mesmo inconscientes que permitem à mente encontrar uma solução para conflitos não resolvidos no nível da consciência. As bases dos mecanismos de defesa são as angústias. Quanto mais angustiados estivermos, mais fortes os mecanismos de defesa ficam ativados.

Um conflito cria em nós certa angústia. Essa angústia é o que nos motiva a resolver esse problema. Porém nem sempre o indivíduo é capaz de resolver um problema de forma imediata e direta, pois nossos problemas pessoais não podem ser resolvidos através somente da razão. Isso se dá pelo fato de que os problemas pessoais têm um certo envolvimento emocional que diminui nossa objetividade, e consequentemente somos levados a resolvê-los de forma indireta e tortuosamente, buscando um ajustamento, a fim de adaptar-nos às exigências que nos são impostas pela sociedade em que vivemos. Tais processos adaptativos são o que chamamos de mecanismos de defesa. Os mecanismos mais comuns são a Repressão, a Regressão, a Projeção, a Formação Reativa e a Sublimação.[1]

[1]  You're getting defensive again! Anna Freud (1946) "The ego and mechanism of defense" cit. Hook (1994) pg. 230-236
Crédito : WIKIPÉDIA

Observação: "a página ou secção foi marcada para revisão, devido a inconsistências e/ou dados de confiabilidade duvidosa(desde fevereiro de 2008). Se tem algum conhecimento sobre o tema, por favor, verifique e melhore a consistência e o rigor deste artigo. Considere utilizar {{revisão-sobre}} para associar este artigo com um WikiProjeto e colocar uma explicação mais detalhada na discussão." A página ou secção não cita nenhuma fonte ou referência, o que compromete sua credibilidade (desde julho de 2010).

10 comentários :

  1. Em razão das ressalvas observadas no rodapé do texto e por não sermos especialistas no tema, que é bem interessante, decidimos publicar, sob o manto de comentários, alguns textos alusivos ao tema abordado,
    que pretendemos destrinchar, se possível, tópico por tópico. Eis o PRIMEIRO ARTIGO:
    Mecanismos de Defesa por Marilena Henriques Teixeira Neto

    "Para Freud, o aparelho psíquico encontra-se bombardeado frequentemente por conflitos e situações que provocam ansiedade. Nosso psiquismo ameaçado, buscando afastar ou eliminar essa ansiedade, encontraria então meios de lidar com essa situação. Esses “meios” seriam então os Mecanismos de Defesa que surgem em pessoas saudáveis, mas que em excesso, são indicadores de sintomas neuróticos.
    São eles: Racionalização, Identificação, Negação, Repressão, Projeção, Regressão, Sublimação, Formação Reativa, Deslocamento, Introjeção e Compensação.

    RACIONALIZAÇÃO
    A pessoa encontra respostas lógicas tentando assim afastar o sofrimento.

    IDENTIFICAÇÃO
    O indivíduo assimila alguma característica de outra pessoa, adotando-a como modelo.

    REPRESSÃO
    Ela afasta de nossa consciencia uma idéia ou evento que poderia causar ansiedade. Esse conteúdo reprimido no entanto, não é eliminado e continua no inconsciente. O resultado seriam algumas doenças psicossomáticas que poderiam estar vinculadas à essa repressão, tais como: asma, artrite, algumas fobias e frigidez.

    NEGAÇÃO
    Quando ocorre algo que nos incomoda profundamente, há a tendencia a não aceitar esse ocorrido, ou lembrá-lo de modo incorreto. Podemos fantasiar também o que houve na tentativa de distorcer e minimizar assim, o impacto do evento.

    FORMAÇÃO REATIVA
    Há uma inversão do desejo real que é ocultado. Uma pessoa por exemplo, extremamente rígida em relação à moral ou sexualidade, pode estar ocultando seu lado permissivo e imoral.
    A pessoa justifica, explica e tenta de certa maneira usar a lógica pra disfarçar os verdadeiros sentimentos. Aquilo que não é facilmente aceito, é “explicado” numa tentativa de tornar o indivíduo mais conformado diante de determinado fato.

    PROJEÇÃO
    Quando o indivíduo coloca no outro, sentimentos, desejos ou idéias que são dele próprio. Esse mecanismo ajudaria então a lidar de uma maneira mais fácil com esses sentimentos. A dificuldade em admitir determinadas ‘falhas” em nossa personalidade seria projetada no outro.

    REGRESSÃO
    Quando a pessoa, vivendo uma difícil realidade, retorna à atitudes anteriores. O indivíduo busca uma situação ou comportamento mais infantil. A criança pode voltar a esse estágio quando nasce um irmãozinho, voltando à chupeta ou à mamadeira.

    DESLOCAMENTO
    Ao invés de agredir determinada pessoa (um chefe, por exemplo) a agressão é direcionada à um colega ou à um subalterno.

    INTROJEÇÃO
    O indivíduo toma para si características de outra pessoa. É comum ver adolescentes introjetarem características de seus “ídolos”.

    SUBLIMAÇÃO
    O impulso é canalizado a outros interesses. A impossibilidade de ter filhos por exemplo, é sublimada pelo afeto à bichinhos de estimação; cachorros, gatos, etc…

    Todos esses mecanismos atuam inconscientemente numa tentativa de amenizar a ansiedade e diminuir o conflito interno que a situação real poderia causar ou já estaria causando.

    Artigo publicado originalmente pela autora no site PapoNosso : Mecanismos de Defesa"

    Crédito: Artigos de Psicologia escritos por Marilena Henriques Teixeira Neto

    http://artigosdepsicologia.wordpress.com/2007/10/04/mecanismos-de-defesa/

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  2. Mecanismos de defesa são processos psíquicos inconscientes que aliviam o ego do estado de tensão psíquica entre o id intrusivo, o superego ameaçador e as fortes pressões que emanam da realidade externa.

    Devido a esse jogo de forças presente na mente, em que as mesmas se opõem e lutam entre si, surge a ansiedade cuja função é a de assinalar um perigo interno. Esses mecanismos entram em ação para possibilitar que o ego estabeleça soluções de compromisso (para problemas que é incapaz de resolver), ao permitir que alguns componentes dos conteúdos mentais indesejáveis cheguem à consciência de forma disfarçada.

    No que tange ao fortalecimento do ego, a eficiência desses mecanismos depende de quão exitosamente o ego alcance maior ou menor integração dessas forças mentais conflitantes, pois diferentes modalidades de formação de compromisso poderão (ou não) vir a tornar-se sintomas psiconeuróticos.

    Quanto mais o ego estiver bloqueado em seu desenvolvimento, por estar enredado em antigos conflitos (fixações), apegando-se a modos arcaicos de funcionamento, maior é a possibilidade de sucumbir a essas forças.

    Anna Freud em "O Ego e os Mecanismos de Defesa" (1946) [1], formula a hipótese de que o maior temor do ego é o retorno ao estado de fusão inicial com o id, caso a repressão falhe ou os impulsos sejam intensos demais. Para manter o grau de organização atingido, o ego procura proteger-se da invasão das demandas instintivas/pulsionais, provenientes do id, e do retorno dos conteúdos reprimidos.

    Assim, em "O Ego e o Id" (1923), Freud diz que a psicanálise é o instrumento que permite ao ego uma conquista progressiva do id.

    A psicanálise visa uma transformação paulatina de maiores porções do id em recursos do ego, em seu propósito de tornar consciente o que é inconsciente. Assim, a mente poderá vir a encontrar soluções, previamente inacessíveis ao ego imaturo.

    Os principais mecanismos de defesa são os seguintes:

    1. Repressão - retirada de idéias, afetos ou desejos perturbadores da consciência, pressionando-os para o inconsciente.

    2. Formação reativa - fixação de uma idéia, afeto ou desejo na consciência , opostos ao impulso inconsciente temido.

    3. Projeção - sentimentos próprios indesejáveis são atribuídos a outras pessoas.

    4. Regressão - retorno a formas de gratificação de fases anteriores, devido aos conflitos que surgem em estágios posteriores do desenvolvimento.

    5. Racionalização - substituição do verdadeiro, porém assustador, motivo do comportamento por uma explicação razoável e segura.

    6. Negação - recusa consciente para perceber fatos perturbadores. Retira do indivíduo não só a percepção necessária para lidar com os desafios externos, mas também a capacidade de valer-se de estratégias de sobrevivência adequadas.

    7. Deslocamento - redirecionamento de um impulso para um alvo substituto.

    8. Anulação - através de uma ação, busca-se o cancelamento da experiência prévia e desagradável.

    9. Introjeção - estreitamente relacionada com a identificação, visa resolver alguma dificuldade emocional do indivíduo, ao tomar para a própria personalidade certas características de outras pessoas.

    10. Sublimação - parte da energia investida nos impulsos sexuais é direcionada à consecução de realizações socialmente aceitáveis (p.ex. artísticas ou científicas).

    [1] FREUD, ANNA - O Ego e Os Mecanismos de Defesa, Ed.ArtMed (2006)
    Crédito da fonte:
    http://www.freudpage.info/freudpsicoteoria2.html

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  3. O texto abaixo vai ser dividido em duas, ou três partes...por conta do excesso de caracteres:
    "Os principais Mecanismos de Defesa psicológicos descritos são: fantasia, repressão, negação, racionalização, formação reativa, isolamento, projeção, regressão e sublimação (Anna Freud, 1936; Fenichel, 1945). Todos estes mecanismos podem ser encontrados em indivíduos saudáveis, e sua presença excessiva é via de regra, indicação de possíveis sintomas neuróticos. Freud não pretendeu que suas observações sobre Mecanismo de Defesa fossem inteiramente originais. Ele citava outras observações sobre o tema.
    A presença dos mecanismos é freqüente em indivíduos saudáveis, mas, em excesso é indicação de sintomas neuróticos ou, em alguns casos extremos, o excesso indicaria até sintomas psicóticos, como por exemplo e principalmente, o excesso dos mecanismos de projeção, negação da realidade e clivagem do ego (Dr. Vasco Soares)."
    (continua)

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  4. PARTE2:
    Fantasia
    "Mecanismo de defesa que proporciona uma satisfação ilusória para os desejos que não se podem realizar- o inconsciente cria uma satisfação-substituta que fica em lugar da realidade. É um mecanismo defensivo que alivia a tensão, permitindo uma liberação ilusória da realidade não-satisfeita, ou uma satisfação imaginária dos desejos, cuja satisfação real tenha sido proibida pela repressão. A fantasia é uma síntese integrada de idéias, sentimentos, interpretações e memória, predominando elementos instintivos e afetivos. Através da satisfação-substituta e omitindo a realidade, a fantasia pode ajudar a resolver os conflitos e prevenir a progressão da angústia. Freud demonstrou que os sonhos e a fantasia são processos que visam a avaliar a angústia.
    Quando em doses moderadas a fantasia pode contribuir para a adaptação do indivíduo, já que proporciona a eliminação da angústia e permite que o indivíduo enfrente de novo o problema respectivo. Entretanto, uma dose constante e profunda de fantasia e devaneio pode fazer com que a pessoa se desvie da realidade, acostumando-se a um mundo irreal e quando ela "acordar para a vida" sentirá mais dificuldades para enfrentar os problemas concretos. Da mesma forma como a moderação e o exagero, na fantasia, podem ser benéfica e prejudicial respectivamente, também existem fantasias que poderiam ser classificadas de "positivas" (que permitem autodefesa e auto-afirmação), e fantasias "negativas" (que levam o indivíduo a imaginar prolongadamente aspectos contrários ou infelizes da vida, possibilidades de erros, dificuldades às vezes até impossíveis)." Trecho retirado do site Guia-Psi
    Repressão
    A essência da Repressão consiste em afastar uma determinada coisa do consciente, mantendo-a à distância (no inconsciente) (1915, livro 11, p. 60 na ed. bras.). A repressão afasta da consciência um evento, idéia ou percepção potencialmente provocadoras de ansiedade e impede, dessa forma, qualquer "manipulação" possível desse material. Entretanto, o material reprimido continua fazendo parte da psique, apesar de inconsciente, e que continua causando problemas.Segundo Freud, a repressão nunca é realizada de uma vez por todas e definitivamente, mas exige um continuado consumo de energia para se manter o material reprimido. Para ele os sintomas histéricos com freqüência têm sua origem em alguma antiga repressão. Algumas doenças psicossomáticas, tais como asma, artrite e úlcera, também poderiam estar relacionadas com a repressão. Também é possível que o cansaço excessivo, as fobias e a impotência ou a frigidez derivem de sentimentos reprimidos.

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  5. PARTE 3:
    Negação
    Negação é a tentativa de não aceitar na consciência algum fato que perturba o Ego. Os adultos têm a tendência de fantasiar que certos acontecimentos não são, de fato, do jeito que são, ou que na verdade nunca aconteceram. Este vôo de fantasia pode tomar várias formas, algumas das quais parecem absurdas ao observador objetivo. A seguinte estória é uma ilustração da negação:Uma mulher foi levada à Corte a pedido de seu vizinho. Esse vizinho acusava a mulher de ter pego e danificado um vaso valioso. Quando chegou a hora da mulher se defender, sua defesa foi tripla: "Em primeiro lugar, nunca tomei o vaso emprestado. Em segundo lugar, estava lascado quando eu o peguei. Finalmente, Sua Excelência, eu o devolvi em perfeito estado".
    A notável capacidade de lembrar-se incorretamente de fatos é a forma de negação encontrada com maior freqüência na prática psicoterápica. O paciente recorda-se de um acontecimento de forma vívida, depois, mais tarde, pode lembrar-se do incidente de maneira diferente e, de súbito, dar-se conta de que a primeira versão era uma construção defensiva.
    Para exemplificar a Negação, Freud citou Darwin, que em sua autobiografia dizia obedecer a uma regra de ouro: sempre que eu deparava com um fato publicado, uma nova observação ou pensamento, que se opunha aos meus resultados gerais, eu imediatamente anotava isso sem errar, porque a experiência me ensinou que tais fatos e pensamentos fogem da memória com muito maior facilidade que os fatos que nos são totalmente favoráveis.

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  6. Parte 4:Racionalização
    Racionalização é o processo de achar motivos lógicos e racionais aceitáveis para pensamentos e ações inaceitáveis. É o processo através do qual uma pessoa apresenta uma explicação que é logicamente consistente ou eticamente aceitável para uma atitude, ação, idéia ou sentimento que causa angústia. Usa-se a Racionalização para justificar comportamentos quando, na realidade, as razões para esses atos não são recomendáveis.
    A afirmação cotidiana de que "eu só estou fazendo isto para seu próprio bem" pode ser a Racionalização do sentimento ou pensamento de que "eu quero fazer isto para você, eu não quero que me façam isto ou até mesmo, eu quero que você sofra um pouco".

    (Continua Parte 5)

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  7. PARTE 5:
    Também pode ser Racionalização a afirmação de que "eu acho que estou apaixonado por você". Na realidade poderia estar sentido que "estou ligado no teu corpo, quero que você se ligue no meu".
    Racionalização é um modo de aceitar a pressão do Superego, de disfarçar verdadeiros motivos, de tornar o inaceitável mais aceitável. Enquanto obstáculo ao crescimento, a Racionalização impede a pessoa de aceitar e de trabalhar com as forças motivadoras genuínas, apesar de menos recomendáveis.
    (continua Parte 6)

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  8. O Resto fica pra depois... parte 7, ou mais

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  9. Parte 6

    Formação Reativa

    Esse mecanismo substitui comportamentos e sentimentos que são diametralmente opostos ao desejo real. Trata-se de uma inversão clara e, em geral, inconsciente do verdadeiro desejo. Como outros mecanismos de defesa, as formações reativas são desenvolvidas, em primeiro lugar, na infância. As crianças, assim como incontáveis adultos, tornam-se conscientes da excitação sexual que não pode ser satisfeita, evocam conseqüentemente forças psíquicas opostas a fim de suprimirem efetivamente este desprazer. Para essa supressão elas costumam construir barreiras mentais contrárias ao verdadeiro sentimento sexual, como por exemplo, a repugnância, a vergonha e a moralidade.
    Não só a idéia original é reprimida, mas qualquer vergonha ou auto-reprovação que poderiam surgir ao admitir tais pensamentos em si próprios também são excluídas da consciência.Infelizmente, os efeitos colaterais da Formação Reativa podem prejudicar os relacionamentos sociais. As principais características reveladoras de Formação Reativa são seu excesso, sua rigidez e sua extravagância. O impulso, sendo negado, tem que ser cada vez mais ocultado.
    Através da Formação Reativa, alguns pais são incapazes de admitir um certo ressentimento em relação aos filhos, acabam interferindo exageradamente em suas vidas, sob o pretexto de estarem preocupados com seu bem-estar e segurança. Nesses casos a superproteção é, na verdade, uma forma de punição. O esposo pleno de raiva contra sua esposa pode manifestar sua Formação Reativa tratando-a com formalidade exagerada: "não é querida..." A Formação Reativa oculta partes da personalidade e restringe a capacidade de uma pessoa responder a eventos e, dessa forma, a personalidade pode tornar-se relativamente inflexível.
    Projeção
    O ato de atribuir a uma outra pessoa, animal ou objeto as qualidades, sentimentos ou intenções que se originam em si próprio, é denominado projeção. É um mecanismo de defesa através do qual os aspectos da personalidade de um indivíduo são deslocados de dentro deste para o meio externo.
    A ameaça é tratada como se fosse uma força externa. A pessoa com Projeção pode, então, lidar com sentimentos reais, mas sem admitir ou estar consciente do fato de que a idéia ou comportamento temido é dela mesma.
    Alguém que afirma textualmente que "todos nós somos algo desonestos" está, na realidade, tentando projetar nos demais suas próprias características. Ou então, dizer que "todos os homens e mulheres querem apenas uma coisa, sexo", pode refletir uma Projeção nos demais de estar pessoalmente pensando muito a respeito de sexo. Outras vezes dizemos que "inexplicavelmente Fulano não gosta de mim", quando na realidade sou eu quem não gosta do Fulano gratuitamente.
    Sempre que caracterizamos algo de fora de nós como sendo mau, perigoso, pervertido, imoral e assim por diante, sem reconhecermos que essas características podem também ser verdadeiras para nós, é provável que estejamos projetando.
    Pesquisas relativas à dinâmica do preconceito mostraram que as pessoas que tendem a estereotipar outras também revelam pouca percepção de seus próprios sentimentos. As pessoas que negam ter um determinado traço específico de personalidade são sempre mais críticas em relação a este traço quando o vêem nos outros.

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  10. Parte 7

    Regressão

    Regressão é um retorno a um nível de desenvolvimento anterior ou a um modo de expressão mais simples ou mais infantil. É um modo de aliviar a ansiedade escapando do pensamento realístico para comportamentos que, em anos anteriores, reduziram a ansiedade. Linus, nas estórias em quadrinhos de Charley Brown, sempre volta a um espaço psicológico seguro quando está sob tensão. Ele se sente seguro quando agarra seu cobertor, tal como faria ou fazia quando bebê.
    A regressão é um modo de defesa bastante primitivo e, embora reduza a tensão, freqüentemente deixa sem solução a fonte de ansiedade original.
    Sublimação
    A energia associada a impulsos e instintos socialmente e pessoalmente constrangedores é, na impossibilidade de realização destes, canalizada para atividades socialmente meritosas e reconhecidas. A frustração de um relacionamento afetivo e sexual mal resolvido, por exemplo, é sublimado na paixão pela leitura ou pela arte.
    Deslocamento
    É o mecanismo psicológico de defesa onde a pessoa substitui a finalidade inicial de uma pulsão por outra diferente e socialmente mais aceita. Durante uma discussão, por exemplo, a pessoa tem um forte impulso em socar o outro, entretanto, acaba deslocando tal impulso para um copo, o qual atira ao chão.
    ______________________________
    * - baseado no livro "Teorias da Personalidade"- J. Fadiman, R. Frager - Harbra - 1980

    Crédito MORO NA PSICOLOGIA http://moranapsicologia.blogspot.com.br/2006/07/macanismos-de-defesa-psicanlise-iv.html

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soporhoje10@gmail.com

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