segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Procura-se...: Lema: Que Comece por Mim

Procura-se...: Lema: Que Comece por Mim

Crack: verdades e mentiras

Verdades e mitos sobre o crack
o há comprovação científica de que bebês expostos ao crack durante operíodo fetal desenvolvam abstinência na ausência do crackCrédito da imagem: Ricardo Stuckert/Lua Nova
O crack gera dependência logo na primeira experiência. Verdadeou mito?
 
Mito. Apesar de ser absorvido quase totalmente pelo organismo, apenas o usorecorrente do crack causa dependência. Diferentemente de outras drogas, entretantoo crack causa sensações intensas e desagradáveis quando seus efeitos passam, o que leva o usuário a repetir o uso. Esta repetição, junto como efeito potente da droga, leva o usuário a ficar dependente de forma mais rápida.
O crack só atinge a população de baixa renda. Verdade ou mito?
 
MitoO crack foi considerado inicialmente uma droga “de rua”. Por ser barata e inibir a fome, muitos moradores de rua e pessoas em situação de miséria recorrem à droga como medida paliativa. O contexto social do usuário também é um fator agravante - é mais comum uma pessoa se tornar usuária de crackquando o meio social facilita o acesso. Apesar disso, hoje o crack atinge todas as camadas sociais.
O usuário corre mais risco de contrair DSTs/AIDS. Verdade ou mito?
 
Verdade. Isso ocorre porque os usuários da droga costumam adotar comportamentos de risco, como praticar sexo sem proteção. Influenciados pela necessidade de consumir o crack, muitos usuários crônicos também recorrem à prostituição para conseguir a droga.
“Meu filho consome crack e eu penso em denunciar o traficante. Nesse caso, meu filho será penalizado também”. Verdade ou mito?
 
Mito. A pessoa que denunciar o traficante tem sua identidade preservada pelas autoridades policiais, portanto, seu filho usuário não será exposto. Porém, apesar da lei de drogas prever que o uso de drogas não seja punido com restrição de liberdade, o porte de drogas continua sendo crime no Brasil.
O médico é obrigado a notificar a polícia quando atende um usuário em situação de intoxicação aguda. Verdade ou mito?
 
Mito. A legislação brasileira não obriga profissionais da área médica a notificar a polícia sobre os atendimentos realizados a usuários de drogas em situaçãode intoxicação aguda. As autoridades policiais são chamadas apenas em casos extremos, em que o comportamento do paciente põe em risco sua própria integridade física ou a saúde de terceiros.
É possível se livrar do crack. Verdade ou mito?Verdade. É possível se recuperar da dependência do crack. O usuário deve procurar tratamento adequado e contar com apoio familiar, social e psicológico para superar a dependência química.
O usuário de crack é sempre violento. Verdade ou mito?Mito. Usuários que já possuem uma tendência à agressividade podem ficar mais violentos quando estão na fase de “fissura” ou abstinência da droga. Apesar de haver sempre uma deterioração das relações sociais, especialmente no ambiente familiar, a violência não é uma conduta padrão.
 
Algumas pessoas têm predisposição genética para se tornar dependente do crack. Verdade ou mito?Verdade. Existe sim uma predisposição genética à dependência química. No entanto, não somente ao crack, mas a outras substâncias químicas, como o álcool, por exemplo

Fontes:

William Shakespeare - Você aprende




Ação Nextel e Fábio Assunção



NOVO FILME NEXTEL COM HERBERT VIANNA


A nextel tem umas propagandas bem boladas que coloca, gente parecida com a gente, para protagonizar seus comerciais, que tem um mensagens estimulantes de esperança e fé na vida, mostrando sempre que o caminho é não desistir.

Catarse

Segundo Aristóteles, filósofo grego, a Catarse é o meio através do qual o Homem purifica sua alma, através da representação trágica. Para ele, a tragédia é um estilo derivado da poética dramática, e consiste na reprodução de ações nobres, por intermédio de atores, os quais imitam no palco as desventuras dos heróis trágicos que, por escolhas mal realizadas, passam da felicidade para a infelicidade, provocando na platéia sentimentos de terror e piedade, purgando assim as emoções humanas.

Desta forma, não basta que pessoas boas repentinamente atravessem a ponte que leva da graça para a desgraça, nem que seres maus encontrem a desdita; enfim, qualquer revés da sorte que atingir pessoas comuns não suscitará nas testemunhas destes eventos os sentimentos necessários para desencadear uma descarga emocional. Este mecanismo apenas surte efeito quando os acontecimentos giram em torno de personagens extraordinários que causam, através de suas ações desastrosas, alguma espécie de desmedida, como, por exemplo, Édipo Rei, quando de rei tebano passa a amante da própria mãe, pune-se ao cegar a si próprio e parte para o exílio. Ou seja, quando a desdita ocorre a quem não detém o merecimento.

O nascimento da tragédia está, conforme defende Aristóteles, ligado a práticas religiosas e a rituais realizados em honra de Dionísio, deus do vinho, da embriaguez, da loucura. Os artistas honravam esta divindade através da apresentação dos ditirambos – canto de natureza coral, intenso e apaixonado, composto de uma esfera narrativa, declamada pelo cantor mais importante do grupo, também chamado corifeu, e de uma parte coral, interpretada por personagens caracterizados como faunos e sátiros, conhecidos seguidores de Dionísio -, que são considerados precursores do teatro grego.

Desta forma, a catarse pode ser vista como pacificação e exaustão de forças embriagadoras e insanas que são invocadas pela tragédia, que por sua vez tem em sua raiz justamente esse mecanismo ritualístico herdado dos ditirambos criados para homenagear Dionísio, os quais evoluíram para a modalidade trágica. Com a decadência da literatura greco-romana, a catarse foi herdada por outros estilos poéticos, assumindo novas formas conforme a evolução histórica da poética.

A catarse também está presente na psicanálise, criada pelo austríaco Sigmund Freud. Se, por um lado, a poesia dramática se inspira em moldes religiosos ancestrais, o modelo seguido por Freud é o da simbolização poética. Freud descreve como estados catárticos o que seu mestre, Breuer, induzia nos pacientes através da hipnose, um meio de contornar as censuras estabelecidas pelo superego, e propiciar aos enfermos da mente a possibilidade de reviver seus traumas e, assim, superá-los. Com o tempo, porém, Freud substituiu este método pelo da associação livre de idéias, a ‘cura pela palavra’.

Carl Gustav Jung, discípulo de Freud que logo depois rompe com seu mestre, destaca quatro etapas no tratamento analítico de seus pacientes. O primeiro deles corresponde à catarse, que o psicólogo compara à confissão, prática ancestral associada a rituais de iniciação. Este exercício deve propiciar à pessoa demolir suas defesas internas ao compartilhar com alguém o que está sobrecarregando seu self. Assim, ao concretizar este mecanismo catártico, ela ingressa em uma nova fase de amadurecimento.


Fontes
http://pt.wikipedia.org/wiki/Catarse
http://pt.wikipedia.org/wiki/Ditirambo
http://www2.fcsh.unl.pt/edtl/verbetes/C/catarse.htm
http://www.notiun.com/2008/03/catarse.html

O que é a alma?



O que é a alma? Aí está uma pergunta do catecismo. A resposta procura distinguir, no ser humano, uma parte espiritual criada por Deus, a alma, e uma parte material que nos vem dos nossos pais, o corpo. A consciência que ele tem de si mesmo, o pensamento, a vontade que ele exercita, a liberdade que põe em ação, os sentimentos que experimenta, tudo isso é de uma ordem diferente dos órgãos e das funções do corpo. Compreende-se que os filósofos da antiguidade tenham insistido nesta dualidade do ser humano que, por sua vez, impregnou o cristianismo. Nesta perspectiva, a alma espiritual é pura e o corpo impuro; a alma é a sede das virtudes mais elevadas como a vontade de se dirigir livremente para o bem : deve, pois, governar o corpo e não se deixar escravizar por ele já que aquela é tida como boa e este como mau. É a alma que torna o homem semelhante a Deus e, por isso, é imortal enquanto o corpo é mortal, sendo a morte provocada pela separação dos dois.

Esta linguagem já não corresponde à nossa maneira de pensar e à nossa experiência. Sabemos que há pessoas que perderam as suas faculdades humanas de inteligência e de memória sem, com isso, terem perdido a vida. A existência dos animais questiona-nos. O que é que provoca a sua morte? Terão, então, alma? A sua consciência e a sua aptidão para comunicar também nos são desconhecidas. Onde começa o que é próprio do homem? Também na bíblia a noção de alma não é nítida. Ela utiliza palavras diferentes para designar este princípio imaterial: a vida, o coração, o sopro... Uma coisa é certa: não há oposição entre a alma e o corpo; pelo contrário, há unidade da pessoa.

Será preciso ir mais longe e perguntar se a questão da alma é uma questão com sentido? De fato, a pessoa é o seu corpo. Ela não existe sem as células nervosas que lhe permitem pensar. Não existe sem a memória que lhe permite reconhecer os outros e, assim, saber quem é. O corpo não é um instrumento ao serviço de um espírito que pensa. Também não é o invólucro da alma. Ele é capacidade de comunicar, de se ligar aos outros, capacidade de amor. Sem esta capacidade, a pessoa não existe. É outra lógica da existência humana diferente da lógica da criação de um ser acabado, vindo não se sabe donde. É a lógica de um processo no decurso do qual a pessoa se torna ele mesmo; pelos seus laços com os outros e com o mundo, a sua identidade vai-se construindo. A fé cristã não está em contradição com esta visão do ser humano. Ela diz-nos que o próprio Deus incarnou. Fez-se carne, quer dizer, teve um rosto humano e um corpo de homem em Jesus Cristo. E é esse corpo que Deus ressuscita depois da morte de Jesus, na cruz. Como penhor da nossa própria ressurreição. Acreditamos, dizem os cristãos no Credo, na ressurreição da carne. A questão do modo permanece mas a esperança cristã é a de uma ressurreição da pessoa toda, na sua plenitude.

Alma ajoelhada


Há pensamentos que são orações.
Há momentos nos quais,
seja qual for a posição do corpo
a alma está de joelhos.
(Victor Hugo)

by Facebook fotos de mural de Marcia Nascimento

Reflexão do dia, Alcoólicos Anônimos, 03 de outubro de 2011

Reflexões Diárias de A.A.: 03/10

03 DE OUTUBRO
APÓS A TEMPESTADE, SERENIDADE
Um conhecedor do assunto, disse uma vez, que a dor era a pedra de toque de todo o progresso espiritual. Nós AA. Estamos convencidos disso...
OS DOZE PASSOS E AS DOZE TRADIÇÕES

Quando me encontro na montanha russa da confusão emocional, recordo que o crescimento é frequentemente doloroso. Minha evolução no programa de A.A. me ensinou que devo experimentar a mudança interior que, mesmo dolorosa, acabará guiando-me do egoísmo para o altruísmo. Se quero ter serenidade, tenho que passar pelo tumulto emocional e suas subsequentes ressacas, e estar agradecido pelo contínuo progresso espiritual.

Meditação do Dia, N.A. , Segunda, 03 de Outubro de 2011


Perder a vontade própria

"Os nossos egos, antes tão grandes e dominadores, deixam-se agora ficar num segundo plano, pois estamos em harmonia com um Deus amantíssimo. Descobrimos que vivemos vidas mais ricas, mais felizes e mais plenas, quando abandonamos a vontade própria." 
Texto Básico, p. 117


A adicção e a vontade própria andam de mãos dadas. O desgoverno que admitimos no Primeiro Passo resultou tanto da nossa vontade própria como do nosso abuso crónico de drogas. E hoje, viver de acordo com a nossa vontade própria pode tornar as nossas vidas tão desgovernadas como quando usávamos. Quando as nossas ideias, os nossos desejos, as nossas exigências, têm a primazia nas nossas vidas, vemo-nos em constante conflito com tudo e todos à nossa volta. A nossa vontade própria reflecte a nossa dependência do ego. A única coisa que nos libertará da nossa vontade própria, e do conflito que ela provoca nas nossas vidas, é quebrarmos a nossa dependência do ego, e dependermos antes da orientação e da força que nos é dada por um Deus amantíssimo. Somos ensinados a recorrer a princípios espirituais, e não aos nossos desejos egoístas, sempre que tomarmos decisões. Somos ensinados a procurar a orientação de um Poder Superior, que tem uma visão mais alargada das coisas do que nós. Ao fazermos isso, descobrimos que as nossas vidas se adaptam mais facilmente à realidade à nossa volta. Não mais nos excluímos do fluxo da vida; tornamo-nos parte dela e descobrimos a quantidade de coisas que a recuperação tem para dar.

Só por hoje: Procuro libertar-me do ego e dos conflitos causados pela vontade própria. Vou esforçar-me por melhorar o meu contacto consciente com o Deus da minha concepção, procurando a orientação e a força de que preciso para viver em harmonia com o meu mundo.


ESTÁVAMOS EM MANUTENÇÃO

Por conta de um aviso de que o blog estava contaminado por malware optamos por deixa-lo offline. Estamos de volta, devagar e sempre. Esperamos continuar contando com sua visita. Na verdade a manutenção foi deixar o blog desativado vez que não sei identificar o malware no html do mesmo.
Parece que deu certo, contudo.

SPH

terça-feira, 27 de setembro de 2011

De volta à vida, com os pés no chão

A vida, como diria o poeta, a vida é a arte do encontro, embora haja tantos desencontros pela vida. Também penso que a vida é como uma onda no mar. s vão, elas vêm. Tem seus altos e baixos, tem seus começos e fins. Viver é um permanente estado de mudanças. Ontem éramos um, hoje somos outro, embora, em essência, permaneçamos idênticos. Somos como a água do rio vista por Heráclito, compreendida por Hegel e aceita por Marx e Engels, sob o ponto de vista dialético. Somos a tese, a antítese e a síntese. Não importa como eu me veja, nem como me vêem, nem como vejo os outros. Somos todos dialéticos, exceto aqueles sujeitos chatos que possuem aquela velha opinião formada sobre tudo. Não que seja de todo mal a opinião cristalizada se não houver outra nova, coerente, renovadora, progressista, evolutiva, que atenda aos ditames de uma civilização realmente humana. A imagem postada acima reflete uma mudança radical de vida, tão  radical quanto parece louca. Sugere porra louquice, não é mesmo. Mas não sou um porra louco. Também não sou um macaco preso numa jaula de zoológico à espera de que venham me dar pipocas aos domingos, contrariando as regras administrativas do zoo. Pois bem, me submeti a uma modalidade de recuperação que não deu certo da primeira vez. Nesta segunda vez também não deu certo. Creio que chegou o momento de perder o medo e sair do casulo, de sair por ai, de ir à praia, de ir a um cinema, teatro, espetáculo, de observar as azarações de um determinado show. Sei que devo evitar o primeiro gole, evitar pessoas hábitos e lugares. Sei um montão de coisas, mas só posso viver um dia de cada vez e corro o risco de errar, de falhar, de um recidiva, pois a recaída já me aconteceu. Não posso viver a vida de outras pessoas, nem outras pessoas podem viver minha vida e eu vinha vivendo uma vida que era, em parte para agradar meus familiares, demonstrando minha determinação em me recuperar e em parte para me preservar do pior que foi ter recaído. Entendo que a vida e o sacrifício que vinha fazendo não era correspondido, era algo quixotesco. Não havia zelo pela minha saúde, mas preocupação com meu pouco dinheiro. Quando recaí o que ouvi foram palavras hostis, rostos revoltados e indignados, como se recair fosse um ato sem vergonha, de pura descaração, onde não exisre uma doença. Tudo bem, existem codependentes que nunca vão aceitar que são codependentes e que nunca vão entender que viver também é correr riscos. Viver é a possibilidade de arriscar... Optei por correr riscos mais largar esta vida de padre, sair, olhar a geografia feminina descompromissadamente. Apreciar as belezas e fazer tudo que eu estava impedido de fazer porque estava vivendo no claustro da minha fantasia, de uma ilusão não correspondida. Resolvi voltar a viver e retomar o controle de minha vida para entrega-la a Deus. Eu imaginava que ela estivesse, mas na verdade ela estava em mãos de outras pessoas, que nada entendem de adicção, ou codependencia e de como um adicto deve buscar refazer sua vida, reformulando-a, tentando seguir o programa e isto implica dizer que irei correr riscos de novas recaídas e o que eu espero não é chegar e ser fuzilado pelos olhares raivosos de juízes ignorantes na matéria. Gostaria de que ao invés de lamentarem o dinheiro absurda e loucamente gasto, mas de ouvir a voz humana me indagando: você está se sentindo bem? está precisando de água, leite, de alguma alimentação? quer tomar um banho? Quer descansar? Acredito que posturas mais afirmativas do que negativas aproximam mais. De tempos longos de recuperação é possível recair e se recair, paciência, faz parte da doença, não da recuperação, o que não significa dizer que permanecer recaído seja um procedimento de quem deseja recuperar-se.  Estou vivendo um momento difícil e delicado, onde o ódio pode me lançar no olho da rua. Solicitei a um excelente irmão a devolução do meu cartão e sei que ele não gostou e deve ter feito chantagem emocional, é possível que o fluxo energético do pensamento dele esteja voltado para assistir minha queda, como os demais codependentes esperam. A eles só posso falar só por hoje, não posso prometer ir além disso. Do modo como estava vivendo estava pior do que estar me drogando vez que a sensação de solidão estava me levando a um estado patológico que ouso chamar de loucura. Rompi as amarras, sofrerei resistências e dissabores, mas serei o cara do filme, Beleza Americana, só não desejo passar por alguns lances que ele passou. Tentarei fazer um diário e cuidarei de mim e se por acaso vier a recair, que eu tenha força e ânimo para me levantar. Que meu caráter pacífico se mantenha e dai sempre pra melhor e que eu não tenha alteração alguma de personalidade. Que minha família tente me compreender, que ao menos leia este blog que parece que eles odeiam por achar que o NA e AA possuem ideias extravagantes. Finalizo recordando que foi em um dia de São Cosme e São Damião que iniciei a trabalhar e pouco tempo depois me casei. Ganhava pouco mais que um salário minimo e, ainda assim, comprava e pagava tudo, inclusive os estudos da esposa que formei professora. Hoje é dia de São Cosme e São Damião e agradeço a eles e a todos que entraram na minha vida pra ficar e pra me fazer o bem, mesmo quando eu, aparentemente, não merecer. Eu sou humano, afinal. Será que isto não conta? Custa, dói, incomoda. Doeu em mim. dói em qualquer um, mas foi necessário fazer isso. Adicto foi um escravo que mesmo liberto, quis continuar escravo. Eu quero ser livre! Me deixem viver e vivam suas vidas com a mesma sobriedade que desejam pra mim.

Meditação Diária. NA, 27 de setembro de 2011

 Saindo da rotina

"Existe algo em nossas personalidades auto destrutivas que grita pelo fracasso."

“Pobre de mim, coitado de mim, olhe para mim, minha vida é uma confusão! Eu fracassei e, não importa quanto eu tente, continuo a fracassar”. Muitos de nós chegamos a NA cantando este triste refrão.

A vida não é mais assim. É verdade, algumas vezes ainda vamos tropeçar; às vezes iremos mesmo cair. Algumas vezes, sentimos como se não pudéssemos avançar em nossas vidas, não importando quanto tentemos. Mas a verdade é que, com a ajuda de outros adictos em recuperação em NA, encontramos a mão que nos levanta, sacode a poeira e nos ajuda a começar tudo de novo. Este é o novo refrão em nossas vidas hoje.

Não dizemos mais: “Eu sou um fracasso e não estou indo a lugar nenhum”. Dizemos: “Caramba! Eu tropecei na mesma pedra da estrada da vida. Breve, aprenderei a ir com calma ou evitar o tropeço”. Até lá, podemos continuar a tropeçar de vez em quando, mas já aprendemos que há sempre uma mão nos ajudando e nos colocando em pé novamente.
Só por hoje


Se eu começar a lamentar o fracasso, eu relembrarei que há uma forma de seguir adiante. Vou aceitar o encorajamento e apoio de NA.



Crédito: http://www.nasp.org.br/

NA -STIEP -BAHIA

Grupos Esperança e STIEP de Narcóticos Anônimos (Salvador):

Como participar:
Dois grupos funcionam na paróquia:
Grupo Esperança: seg, ter, sex e sab, das 19h30 às 21h30
Grupo STIEP: qua. e qui, das 9h30 às 11h30.

Contato: Linha de ajuda: 3533-3400 e 8213-1953
Para saber mais: http://www.na.org.br

http://www.pnsesperanca.com/igrea-a-servico/servicos/narcoticos-anonimos-na


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Encontre um Grupo de NA, no Brasil e em sua cidade, no seu bairro: clique aqui


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Salvador Bahia - Rio Vermelho

Grupo Rio Vermelho
Cidade: Salvador
Estado: BAHIA
Endereço: Largo de Santana, S/N (71)8213-1953 - Anexo a igreja de Santana
Bairro: Rio Vermelho
CEP: 40000000
Observações: 1ª estudos dos passos, 2ª fechada, 3ª aberta do mês.
Reuniões
Domingo
Segunda
Terça
Quarta
Quinta
Sexta
Sábado
Horário: 18:50 às 2050
 




segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Meditação Diária, Narcóticos Anônimos, 26 de setembro de 2011

Vendo-nos nos outros



“Não nos tornaremos pessoas melhores, julgando os erros dos outros”.
Texto Básico, p. 41

Como é fácil apontar defeitos nos outros! Existe uma razão para isto: os defeitos que identificamos mais facilmente nos outros são freqüentemente aqueles com os quais temos mais familiaridade em nosso próprio caráter. Podemos notar a tendência de nosso melhor amigo em gastar muito dinheiro, mas, se examinarmos nossos próprios hábitos de gastar, provavelmente descobriremos a mesma compulsividade. Podemos julgar que nosso padrinho/madrinha está muito envolvido em serviço, mas descobrimos que não passamos um simples final de semana com nossas famílias nos últimos três meses devido a um ou outro compromisso de serviço.

O que menos gostamos em nossos companheiros é freqüentemente o que menos gostamos em nós mesmos. Podemos aproveitar esta observação em nosso benefício espiritual. Quando somos tomados pelo impulso de julgar outra pessoa, podemos redirecionar o impulso de maneira a reconhecer nossos próprios defeitos mais claramente. O que vemos irá guiar nossas ações para recuperação e nos ajudar a nos tornar indivíduos felizes e emocionalmente saudáveis.

Reflexão do dia, Alcoólicos Anônimos, 26 de Setembro de 2011

NOSSOS FILHOS


Pode ser que o alcoólico tenha dificuldades em restabelecer relações amigáveis com seus filhos... Com o tempo verão que ele é um homem novo e entenderão a sua maneira... A partir daí, o progresso será rápido. Ótimos resultados frequentemente se seguem depois de uma reconciliação como esta.
ALCOÓLICOS ANÔNIMOS



Enquanto no caminho da sobriedade, recebi um presente que não poderia comprar. Foi uma carta de meu filho no colégio dizendo: “Pai, você não pode imaginar como estou contente sabendo que tudo está bem. Feliz Aniversário, eu te amo.” Meu filho já tinha me dito na festa, quando ele me disse chorando: “Papai eu te amo! Não podes ver o que estás fazendo a você mesmo?” Eu não podia. Sufocado pela emoção, eu tinha chorado, mas desta vez quando recebi a carta de meu filho, minhas lágrimas foram de alegria, não de desespero.

domingo, 25 de setembro de 2011

“Recado para os adictos em recuperação”

É comum ao dependente químico em tratamento, aprender em poucos dias toda a literatura oferecida. O livro azul de Narcóticos anônimos está sempre por perto e volta e meia cita  os  “doze passos”. São folhetos e mais folhetos.  Assim,  rapidinho aprende a fazer um discurso belo e convincente em cima da literatura. 
Isto a gente vê, quando visita uma clínica. (Estou falando de clínica de “Doze passos”, sem os quais não há tratamento possível). Lá, além da literatura,  todos parecem conhecer as virtudes essenciais para a recuperação, como mente aberta, honestidade  e boa vontade. Mas, será que é tudo isto mesmo? Se for assim, porque recaem?Muito simples. Quando saem da clínica para a vida dura, não praticam os doze passos. Uma coisa é a teoria. Outra muito diferente é a prática.  Desta forma, enfraquecidos, retomam as antigas maneiras de pensar e agir, voltando infelizmente ao uso de drogas. Uma coisa é falar de princípios espirituais como é o caso dos doze passos. Outra muito diferente, é vivê-los.  Um dia, Jesus disse: “Aquele que ouve a verdade e não a pratica, é semelhante a um homem insensato que construiu sua casa na areia. Caiu a chuva, vieram as enchentes, sopraram os ventos e investiram contra aquela casa. E ela caiu.”Assim também,  é com o adicto em recuperação. Se ele conhece a programação  na ponta da língua, mas não a pratica, de nada adianta. Isto é como construir casa na areia: mais dia menos dia, certamente ela cairá. Sem a prática dos “doze passos”, a recaída é inevitável.Quero lembrar também que, para ajudar na recuperação, são indispensáveis: a fé, a força e o compromisso.. A fé possibilita acreditar que a recuperação é possível, só por hoje.A força  para continuar em recuperação  vem  através da fé.E o compromisso com a recuperação, possibilita uma nova maneira de viver. Fiquem espertos.Contem comigo, conto com vocês.


Irani M.Vitorino de CastroE-mail: irani.castro@hotmail.com(12) 3674-3899 
Fonte Vale News

Reflexão do dia, Alcoólicos Anônimos, 25 de Setembro de 2011


PRIMEIRO AS PRIMEIRAS COISAS 

Alguns de nós sofremos duros golpes para aprender a seguinte verdade: com ou sem emprego, com ou sem esposa, simplesmente não pararemos de beber enquanto dependermos de outras pessoas antes de depender de Deus.
ALCOÓLICOS ANÔNIMOS



Antes de vir para A.A., sempre tinha uma desculpa para beber: “Ela disse...” “Ele disse...”, “Fui despedido ontem...”, “Consegui um bom emprego hoje...”. Nenhuma área de minha vida estará bem se beber novamente. Na sobriedade, minha vida se torna melhor a cada dia. Devo sempre me lembrar de não beber, de confiar em Deus e de me manter ativo em A.A. Estou colocando qualquer coisa na frente de minha sobriedade, de Deus e de A.A. no dia de hoje?

Meditação Diária, Narcóticos Anônimos, 25 de setembro de 2011

O Quarto Passo – temendo nossos sentimentos

"Podemos temer que o contato com os nossos sentimentos vá detonar uma insuportável rendição em cadeia de dor e pânico."
Texto Básico, pág. 32


Uma queixa comum sobre o Quarto Passo é que ele nos faz dolorosamente conscientes de nossos defeitos de caráter. Podemos ser tentados a hesitar em nosso programa de recuperação. Através da rendição e aceitação, podemos achar os recursos de que precisamos para continuar trabalhando os passos.

Não é tomar consciência de nossos defeitos de caráter que causa a maior agonia – são os próprios defeitos. Quando estávamos usando, tudo o que sentíamos eram as drogas; podíamos ignorar o sofrimento que nossos defeitos estavam nos causando. Agora que as drogas se foram, sentimos esta dor. A recusa em tomar conhecimento da fonte de nossa angústia não a faz ir embora; a negação protege a dor e a faz mais forte. Os Doze Passos nos ajudam a lidar com a miséria causada por nossos defeitos, lidando diretamente com eles.

Se nossos defeitos nos causam dor, podemos nos relembrar do pesadelo da adicção, pesadelo do qual agora despertamos. Podemos nos recordar da esperança de libertação que o Segundo Passo nos deu. Podemos novamente entregar nossas vontades e nossas vidas, através do Terceiro Passo, aos cuidados do Deus de nossa compreensão. Nosso Poder Superior cuida de nós nos dando a ajuda de que precisamos para trabalhar o restante dos doze Passos. Não temos que temer nossos sentimentos. Só por hoje, podemos continuar nossa recuperação.

Só por Hoje: Eu não vou ter medo de meus sentimentos. Com a ajuda de meu Poder Superior, eu vou continuar minha recuperação.

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

O Espelho e primavera

O seu mais leve olhar
vai me fazer, facilmente
desabrochar apesar de eu
ter me fechado
como um punho cerrado
você me abre
sempre
pétala por pétala
como a primavera
abre
(tocando de leve
misteriosamente)
sua primeira rosa.
e.e. cummings

Como no mundo real podemos nos tocar por meio de palavras. Elas podem ser sentidas. É como se estivéssemos separados por um espelho, em cuja imagem refletida já não me vejo, porque eu me permito mergulhar no mundo do próximo. Não é uma invasão de privacidade, mas de mundos opostos. Os cenários mudam, ganham e perdem cores de acordo com as palavras ditas e sentidas. Tenho mente aberta, boa vontade e honestidade e sou sereno. Quando escrevo busco ser alegre e feliz, e, hoje, retiro do meu céu interior, aquelas nuvens cinzentas que anunciavam uma tempestade. 

Embora a tecnologia me ofereça recursos, como poder ver e falar com quem está do outro lado do espelho, prefiro tocar e ser tocado com palavras e fazer uso dos meus sentidos como se eu fosse um deficiente qualquer, não importa. Já me passou pela cabeça valer-me da personagem emprestada pelo Fantasma da Ópera para contar minha história de vida, sem maquilagem. Sinto-me, muitas vezes como um ser que busca se esconder nos subterrâneos do nosso imenso teatro chamado vida. Posso tudo e não posso nada. Tenho a ilusão e os sonhos que me acalentam e me levam a voar para o que eu denominaria como as Terras do Nunca, do mundo mágico e fantasioso de um Peter Pan. Posso ver Cinderelas anônimas, compondo seus rostos e vestes como quem compõe uma sinfonia que só terá um único espectador na platéia. Posso ver através do espelho pessoas bonitas, que repartem seus mundos particulares e ao mesmo tempo buscam, como alquimistas, algo de pedra filosofal, quem sabe o bálsamo da paz, do renascimento, do recomeçar tudo do zero, outra vez, redimensionando tudo, pesando, medindo, adequando e ensinando como é bom viver sóbrio e distribuir sobriedade pelo encantado mundo dos espelhos, que nos coloca no plano virtual, que é tão real quanto o Deus das nossas concepções. Podemos tocar e sermos tocados, podemos ouvir e até perfumarmos as palavras com o odor suave dos lírios, ou das rosas, orquídeas... 

Buscamos algo que se perdeu e que ainda existe em nossas imaginações. Muitas vezes, na cristaleira dos nossos corações, deixamos que destruíssem finos cristais que guardávamos carinhosamente, como quem guarda jóias raras dentro de um cofre, mas nosso cofre é o coração que não cansa em restaurar cacos do que jamais será o que já foi um dia. A dor também nos ensina e quando a dor é imensa e intensa buscamos lança-la para fora, como quem busca ver o invisível, mas é bom e funciona se tivermos, pelo menos, alguém que também nos veja dentro do próprio espelho, que tenha nossos mesmos sentidos e a nossa exposição resulta noutras palavras de retorno que iremos colher com nossos ouvidos. O mal, já lançamos fora, como quem retira espinhos da alma e é confortante sermos tocados e abençoados por palavras que curam nossas chagas, Um dia, talvez, um dia, teremos nossas purezas       d´alma e inocências de volta ao reino da alegria, da felicidade, do bem estar, e da leveza que recebo através dos espelhos do meu mundo particular. Conforta-me o "penso, logo existo", como conforta-me saber que há gente bela no mundo e que nada está perdido porque somos incapazes de perder a esperança e só quem sente e vive sabe dar valor aos sentimentos, meus, seus e todos os sentimentos do mundo. Chegamos à primavera e só posso tocar as flores do meu jardim encantado com afagos de palavras, através do espelho. No espelho em que não me vejo, mas posso ver e sentir o mundo inteiro através dele. Uma primavera com mente aberta, boa vontade e honestidade, brotando como flores nos corações de quem vive. 

Alcoólicos Anônimos, Reflexão Diária, 22 de Setembro de 2011

UM "FILÃO INESGOTÁVEL"

Como garimpeiros famintos, depois de apertar o cinturão com a barriga vazia, encontramos ouro. A alegria que sentimos ao sermos libertos de uma vida de frustrações era ilimitada. Papai pensa que encontrou algo melhor do que ouro. Por algum tempo poderá querer guardar o tesouro para si mesmo. Poderá não perceber, de início, que apenas tocou a superfície de uma mina infinita, que só pagará dividendos se a explorar para o resto da vida e insistir em doar aos outros toda a produção.
ALCOÓLICOS ANÔNIMOS PG. 144 145

Quando converso com um ingressante em A.A., meu passado me olha diretamente no rosto. Vejo a dor naqueles olhos cheios de esperança, estendo minha mão e então o milagre acontece: fico aliviado. Meus problemas desaparecem quando estendo a mão para essa alma trêmula.

Meditação Diária, Narcóticos Anônimos, 22/09/2011

Mantendo a dádiva

"A vida assume um novo significado quando nos abrimos a esta dádiva."
Texto Básico, pág. 116

Descuidar de nossa recuperação é como descuidar de qualquer outra dádiva que tenhamos recebido. Suponha que alguém lhe deu um carro novo. Você o deixaria na estrada até que os pneus se estragassem? Você apenas o dirigiria ignorando a manutenção rotineira, até que ele se acabasse na estrada? E claro que não! Você faria todo o possível para manter em boas condições uma dádiva tão valiosa.

Recuperação também é uma dádiva e temos que cuidar dela se queremos mantê-la. Como nossa recuperação não vem com uma longa garantia, existe um programa rotineiro de manutenção. Esta manutenção inclui frequência regular às reuniões e várias formas de serviço. Teremos que fazer alguma limpeza diária – nosso Décimo Passo – e, de vez em quando, uma revisão geral do Quarto Passo será necessária. Mas, se mantivermos a dádiva da recuperação, agradecendo ao Doador cada dia, ela continuará.

A dádiva da recuperação cresce sendo doada. A não ser que seja dada, não podemos mantê-la. Mas, partilhando nossa recuperação com os outros, nós a valorizamos mais ainda.

Só por Hoje: Minha recuperação é uma dádiva e eu quero mantê-la. Eu vou fazer a manutenção necessária e vou partilhar minha recuperação com os outros.

Quem confia em si mesmo tem sonhos grandes


Há algum tempo, fiz uma palestra em uma grande faculdade de São Paulo. No final da apresentação, enquanto tomava um suco com os alunos, apareceu um jovem muito entusiasmado, que me falou:
- Doutor Roberto, adorei a sua palestra! Eu penso grande, assim como o senhor!
- É mesmo? — perguntei, contente. — E quais são suas metas?
- Quero ser presidente de uma multinacional.
- O que mais? — perguntei, no embalo.
- Quero ganhar 1 milhão de dólares por ano.
- O que mais?
— Quero viajar de primeira classe, ter carros importados...
Naquele momento, notei que ele já estava ficando sem ter o que falar.
- O que mais? — acrescentei.
Ele respondeu, meio sem graça:
- Mais nada. Isso está bom!
— Puxa vida! — comentei. — Em suas metas de vida não há amigos queridos, uma família gostosa, um espaço para rezar um pai-nosso em paz? — Brinquei com ele: — Nós dois temos idéias muito diferentes sobre o que significa ser grande. Eu não costumo pensar na minha vida apenas olhando para as coisas que o dinheiro pode com­prar. Aliás, essa é uma das menores riquezas que existem. Há muito mais que isso em nossa vida.
Tenho certeza de que, naquela noite, o rapaz dormiu pensando se vale a pena viver apenas para ganhar dinheiro.
Somente ter sucesso profissional é muito pouco. Somente ganhar dinheiro não basta. Quem confia realmente em si mesmo, nos seus propósitos e na sua capacidade de ser feliz e fazer diferença positiva no mundo tem sonhos muito maiores que esses.

Fonte: ROBERTO SHINYASHIKI, Trecho do livro "A CORAGEM DE CONFIAR, O MEDO É O SEU PIOR INIMIGO". Editora Gente

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