Primeiro passo é a admissão da nossa derrota perante nós mesmos.
Temos uma doença progressiva, incurável e de determinação fatal e, se continuarmos orgulhosos, poderemos ficar completamente insanos ou perder nossas próprias vidas.
Se analisarmos tudo o que perdemos, as pessoas que magoamos, as justificativas e as racionalizações que demos a nós mesmos e os absurdos que racionalizamos, veremos que, se não tomarmos alguma decisão em relação a nossas vidas, elas tomarão uma decisão em relação a nós.
Todos ou quase todos que queremos bem estão profundamente magoados com nossas atitudes e manipulações.
Muitos de nós chegamos a um estado de desespero, em que não conseguem mais usar drogas e ao mesmo tempo não co seguem viver sem elas.
O fundo do poço é diferente para cada um mas, se não perdermos o emprego, a namorada, os estudos, ou não formos para a cadeia não significa que temos qualidade de vida ou que podemos nos controlar. Aceitação social, não significa recuperação.
Tudo na nossa vida se relaciona com as drogas e ainda assim insistimos em negar os fatos. Não somos impotentes perante as drogas apenas, mas também nos tornamos impotentes, perante nossos defeitos de caráter. Coisas horríveis no ser humano como soberba, avareza, luxúria, inveja, ira, gula (compulsão), preguiça, manipulação emocional, negação, justificativas, autopiedade e racionalizações tornaram-se para nós como o ar que respiramos.
A doença da adicção é composta por três partes distintas, porém unidas entre si: Física – uma vez ingerida a primeira dose, a compulsão se desencadeia e não paramos mais de consumir drogas. Mental – é a obsessão de consumir drogas. Só conseguimos pensar nisso e na forma de obtê-la não importando se tivermos que roubar ou matar. O que vale é conseguí-la. Espiritual – é o total egocentrismo, passamos por cima de amigos, responsabilidades, pai, mãe, esposa, enfim qualquer um que tente impedir nosso desejo incontrolável de usar mais drogas.
Desenvolvemos tanto nossos defeitos de caráter que nos tornamos pessoas super egocêntricas. Se não trabalharmos nossos defeitos de caráter por meio dos princípios contidos nos doze passos, voltaremos a usar drogas. A recaída é sempre pior, não importa quanto tempo demore, sempre voltamos ao fundo do poço. Alguns, depois de terem experimentado uma recaída, ainda conseguem voltar para o programa, outros, a maioria, acabam presos ou morrem.
Muitas vezes fazemos o que não queremos, o que sugere que algo em nós possui um poder que nos desvia de nossas melhores intenções. São os defeitos de caráter.
Após admitirmos nossa impotência perante as drogas, nossos defeitos de caráter e o descontrole de nossas vidas, nos é apresentado o princípio espiritual do primeiro passo, a rendição.
Render-nos não significa ser covarde, pelo contrário é preciso muita coragem, humildade e mente aberta para aceitar que nossas melhores idéias e atitudes quase nos mataram.
Ao render-nos, a liberdade de podermos honestamente reavaliar nossos conceitos nos proporciona a sensação de que pela primeira vez na vida somos livres de verdade.
Quando chegamos a esse ponto, parece que começamos a enxergar quem realmente somos, quem realmente são nossos amigos e que talvez nossos familiares só queiram nos ajudar.
Felizmente, chegamos até aqui. E agora? Como viveremos daqui para frente?
Precisamos nos lembrar de viver um dia de cada vez. Não resolveremos todos os problemas que causamos em nossas vidas em um dia.
Para levantar uma nova casa é preciso demolir a antiga; para nascer uma nova maneira de viver, é preciso que a antiga morra.
Não podemos nos enganar, precisamos mudar nossos hábitos, deixar de freqüentar certos lugares e nos desligar de muitas pessoas, sob pena de não o fazendo, voltarmos a usar drogas.
Este é um programa de total abstinência não só da droga de nossa preferência, mas também de qualquer uma que nos altere o humor. Por isso, haja o que houver, não use drogas. A primeira dose desencadeia a compulsão.
Se não mudarmos nossa antiga maneira de ser, pensar e agir, não teremos sucesso em nossa recuperação. É preciso que antigas idéias desapareçam para que novas possam florescer. Em copo cheio não cabe mais água, é preciso esvaziá-lo primeiro.
Temos grande facilidade de nos esquecer dos “maus momentos” relacionados ao uso de drogas. Nossa tendência é lembrar apenas das sensações de prazer que tivemos, a isso chamamos memória eufórica.
Os dependentes químicos temem o desconhecido e agarram-se ao que já conhecem. Infelizmente o que conhecemos até aqui não nos fez muito bem.
Tememos procurar emprego, relacionar com novas pessoas, conhecer outros lugares e abrirmos a mente para novas idéias.
Por outro lado, não tememos usar drogas, andar em locais de risco, roubar, mentir, manipular e andar com pessoas perigosas.
Essa insanidade é uma característica dos adictos. Muda um pouquinho de um para outro, porém, as histórias são bem parecidas no final.
A rendição total, sem reservas, ou meias idéias, é a chave para abrirmos a porta da recuperação.
Todos ou quase todos que queremos bem estão profundamente magoados com nossas atitudes e manipulações.
Muitos de nós chegamos a um estado de desespero, em que não conseguem mais usar drogas e ao mesmo tempo não co seguem viver sem elas.
O fundo do poço é diferente para cada um mas, se não perdermos o emprego, a namorada, os estudos, ou não formos para a cadeia não significa que temos qualidade de vida ou que podemos nos controlar. Aceitação social, não significa recuperação.
Tudo na nossa vida se relaciona com as drogas e ainda assim insistimos em negar os fatos. Não somos impotentes perante as drogas apenas, mas também nos tornamos impotentes, perante nossos defeitos de caráter. Coisas horríveis no ser humano como soberba, avareza, luxúria, inveja, ira, gula (compulsão), preguiça, manipulação emocional, negação, justificativas, autopiedade e racionalizações tornaram-se para nós como o ar que respiramos.
A doença da adicção é composta por três partes distintas, porém unidas entre si: Física – uma vez ingerida a primeira dose, a compulsão se desencadeia e não paramos mais de consumir drogas. Mental – é a obsessão de consumir drogas. Só conseguimos pensar nisso e na forma de obtê-la não importando se tivermos que roubar ou matar. O que vale é conseguí-la. Espiritual – é o total egocentrismo, passamos por cima de amigos, responsabilidades, pai, mãe, esposa, enfim qualquer um que tente impedir nosso desejo incontrolável de usar mais drogas.
Desenvolvemos tanto nossos defeitos de caráter que nos tornamos pessoas super egocêntricas. Se não trabalharmos nossos defeitos de caráter por meio dos princípios contidos nos doze passos, voltaremos a usar drogas. A recaída é sempre pior, não importa quanto tempo demore, sempre voltamos ao fundo do poço. Alguns, depois de terem experimentado uma recaída, ainda conseguem voltar para o programa, outros, a maioria, acabam presos ou morrem.
Muitas vezes fazemos o que não queremos, o que sugere que algo em nós possui um poder que nos desvia de nossas melhores intenções. São os defeitos de caráter.
Após admitirmos nossa impotência perante as drogas, nossos defeitos de caráter e o descontrole de nossas vidas, nos é apresentado o princípio espiritual do primeiro passo, a rendição.
Render-nos não significa ser covarde, pelo contrário é preciso muita coragem, humildade e mente aberta para aceitar que nossas melhores idéias e atitudes quase nos mataram.
Ao render-nos, a liberdade de podermos honestamente reavaliar nossos conceitos nos proporciona a sensação de que pela primeira vez na vida somos livres de verdade.
Quando chegamos a esse ponto, parece que começamos a enxergar quem realmente somos, quem realmente são nossos amigos e que talvez nossos familiares só queiram nos ajudar.
Felizmente, chegamos até aqui. E agora? Como viveremos daqui para frente?
Precisamos nos lembrar de viver um dia de cada vez. Não resolveremos todos os problemas que causamos em nossas vidas em um dia.
Para levantar uma nova casa é preciso demolir a antiga; para nascer uma nova maneira de viver, é preciso que a antiga morra.
Não podemos nos enganar, precisamos mudar nossos hábitos, deixar de freqüentar certos lugares e nos desligar de muitas pessoas, sob pena de não o fazendo, voltarmos a usar drogas.
Este é um programa de total abstinência não só da droga de nossa preferência, mas também de qualquer uma que nos altere o humor. Por isso, haja o que houver, não use drogas. A primeira dose desencadeia a compulsão.
Se não mudarmos nossa antiga maneira de ser, pensar e agir, não teremos sucesso em nossa recuperação. É preciso que antigas idéias desapareçam para que novas possam florescer. Em copo cheio não cabe mais água, é preciso esvaziá-lo primeiro.
Temos grande facilidade de nos esquecer dos “maus momentos” relacionados ao uso de drogas. Nossa tendência é lembrar apenas das sensações de prazer que tivemos, a isso chamamos memória eufórica.
Os dependentes químicos temem o desconhecido e agarram-se ao que já conhecem. Infelizmente o que conhecemos até aqui não nos fez muito bem.
Tememos procurar emprego, relacionar com novas pessoas, conhecer outros lugares e abrirmos a mente para novas idéias.
Por outro lado, não tememos usar drogas, andar em locais de risco, roubar, mentir, manipular e andar com pessoas perigosas.
Essa insanidade é uma característica dos adictos. Muda um pouquinho de um para outro, porém, as histórias são bem parecidas no final.
A rendição total, sem reservas, ou meias idéias, é a chave para abrirmos a porta da recuperação.
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